segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 1

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre:  O Fruto do ESPÍRITO
Estudo nº 01   Por seus frutos
Semana de    26/12 a 02/01/2010
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
“...eles não são do mundo como também Eu não Sou” (João, 17:14)

Verso para memorizar: Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mat. 7:20)

  1. Introd.Bem aventurado o homem que ... se guarda de profanar o sábado” (Isa. 56:2)
Na vida dos seres humanos sempre há a produção de frutos. Não existe ser humano que não produza algum fruto. O fato aqui não é se produzimos ou não fruto, mas que fruto se origina em nós. Essa é a questão, o fruto que produzimos pode ser de dois tipos: ou é espiritual ou é satânico, ou é bom, ou é mau. E não existe a possibilidade de se produzir fruto neutro, que não esteja vinculado a DEUS ou a satanás. Espiritualmente falando quando se diz que “não deu frutos” é porque não produziu bons frutos, só maus frutos, ou maus resultados, como espinhos e abrolhos, e coisas similares.
Por essa razão é que o verso acima diz que somos conhecidos pelos frutos. Ou seja, a nossa natureza pode ser diagnosticada pelo fruto que produzimos. Isto quer dizer, dependendo do nosso fruto fica fácil saber com quem estamos, se com DEUS ou se com satanás. E é importante, é uma questão de vida eterna ou de morte eterna reconhecer pelo fruto qual a sua fonte.
Contudo aqui há um cuidado que devemos tomar. Essa questão de fazer o diagnóstico pelo fruto é delicada. Temos duas direções de diagnóstico: uma somos nós mesmos, outra são as outras pessoas, nossos semelhantes.
É mais importante fazermos o diagnóstico pelo fruto em nós, ao menos o devemos fazer antes de pensar em fazê-lo nas outras pessoas. Ou seja, a nós o que mais interessa é nos salvarmos, para assim também influenciarmos na salvação de outros. Em primeiro lugar devemos cuidar de nossa própria salvação pois assim o nosso testemunho será mais eficaz para a salvação de nossos semelhantes. Devemos prestar intensa atenção, todos os dias, para vermos se em nós não se encontram frutos do outro senhor, aquele pelo qual perderemos a vida eterna.
Também podemos, e até devemos prestar atenção nos frutos produzidos pelos outros. Há dois motivos para assim agir: (1º) para facilitar ao nosso semelhante o diagnóstico dos seus frutos, principalmente os originados de satanás, e ajudarmos a superá-los. Se não fizermos isto, seremos responsáveis pela vida dele se ele se perder. E (2º) para nos protegermos de pessoas perigosas à nossa vida eterna, inimigos que muitas vezes participam da mesma fé que nós professamos. Um exemplo desse tipo de pessoa foi Judas. Ele foi um inimigo na trincheira de CRISTO. Outros exemplos foram os membros do Sinédrio, eram do povo de DEUS, no entanto, com exceção de dois (José de Arimatéia e Nicodemos) trabalharam para tirar a vida de JESUS. Estes eram inimigos de DEUS dentro o povo de DEUS. Trabalharam para soltar Barrabás em lugar de JESUS. Tais pessoas há hoje, e não são poucas, inimigos entre o povo de DEUS, e isto é profético, portanto, devemos estar muito atentos e vigilantes. Pelos frutos devemos diagnosticar a que poder pertencem. Esse assunto dos frutos é bastante amplo e permite aplicações de muitas maneiras.
E há ainda uma possibilidade que certamente é a mais comum: pessoas que produzam aparentemente dois tipos de frutos. Nos referimos a produção normal desses dois tipos de frutos, pois todos aqueles que são zelosos em sua fé, acidentalmente, contra a sua vontade, mas por causa da fraqueza da natureza pecadora do ser humano, produzem algum fruto não originado em DEUS, sito é, não de fonte santa.
Mas há aquelas que, mesmo se dizendo seguidoras de CRISTO, regularmente produzem maus frutos.Essas são pessoas espiritualmente perigosas, pois elas fazem, digamos, uma salada de frutas mortal. Elas, conscientemente ou não, produzem regularmente frutos tais como os do ESPÍRITO, e também frutos de satanás. São plantas enxertadas por satanás, ou seja, alguns de seus ramos produzem frutos para a morte, outros aparentemente para a vida. Espiritualmente falando, essa já foi uma árvore boa, tornou-se má, a não ser que seja podada de seus ramos maus. Na verdade essas pessoas não estão ligadas a JESUS, mas a satanás, embora façam parte do povo de JESUS estando presentes entre esse povo.
Vamos a um exemplo. Seja uma pessoa a nosso ver de espírito missionário, que atua muito na igreja, porém, ela é mau exemplo quanto ao pagamento de suas contas no comércio. Por um lado, ela contribui para a salvação de almas, por outro lado ela prejudica a igreja pois pelo seu exemplo negativo (principalmente por ser pessoa atuante na igreja) leva muitos à perdição. Pelo seu exemplo contraditório se cria confusão aos novos membros e aos espiritualmente mais fracos. Essa situação é mais freqüente que talvez imaginemos. Por ser assim é que devemos fazer o diagnóstico em nós, e também em nossos semelhantes a fim de nos ajudarmos mutuamente para acertarmos a nossa produção de frutos com aqueles que o ESPÍRITO SANTO faz produzir em nós. Talvez devamos podar alguns ramos que satanás terá enxertado em nós, isso significa transformação de vida pelo ESPÍRITO SANTO.
Se atentarmos a Lucas 6:43 e 44, veremos que uma árvore boa não dará maus frutos, nem uma árvore má dará bons frutos. Mas é bem comum encontrarmos árvores que estão fora de seu estado original, elas foram adulteradas. Satanás tem poder de, digamos, fazer adulterações genéticas em nós, e ele faz isso. DEUS, que é Criador, tem poder para recriar na pessoa o seu estado que teria se ela nunca houvesse pecado.
Como pecadores, ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Mas se somos Cristãos em transformação, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o poder do Espírito Santo disponível para vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). Esse caso não seremos mais nós a produzir frutos, mas o ESPÍRITO SANTO em nós, e isso garante a natureza do tipo de fruto que cada um produzirá.
Por quê devemos diagnosticar quais são os frutos que produzimos? Porque em 2Cor 5:17 diz que devemos estar em CRISTO para sermos novas criaturas deixando as coisas antigas para trás. As coisas antigas são os maus frutos da velha natureza, ou aqueles originados de enxertos de satanás. É muito importante que tomemos as providências em tempo pois esse tempo que temos para reformar a nossa vida já é bem curto. Bem logo desabará o último temporal em nosso planeta surrado pelo pecado, então, quem se preparou vencerá, mas que não se preparou, certamente não terá mais como se preparar, e sairá da igreja (sacudidura).

  1. Primeiro dia: “Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto”
Voltemos às análises de ontem. Baseemo-nos em 2 Tim. 3:5. Há aqueles que tem forma de piedade, mas negam-lhe o poder. Quem são estes? “Muitíssimos dos que hoje compõem nossas congregações estão mortos em ofensas e pecados. Vão e vêm como a porta sobre seus gonzos. Durante anos escutaram complacentemente as verdades mais solenes e comovedoras da alma, mas não as puseram em prática. Portanto, são cada vez mais insensíveis à preciosidade da verdade. ... Conquanto professem piedade, negam-lhe o poder. Se continuarem nesse estado, Deus os repudiará. Estão-se incapacitando para serem membros de Sua família” (Testemunhos Seletos, v3, p 60, grifos acrescentados). Estes produzem cada vez mais as obras da carne. "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5:19-21).
E quais são os frutos do ESPÍRITO? Gálatas 5:22-23 nos diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." ...e outros frutos da natureza superior celeste. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23). “A vontade do homem é agressiva, e se esforça sempre para dobrar tudo a seus desígnios. Caso ela esteja atraída para o lado de Deus e do direito, os frutos do Espírito aparecerão na vida; e Deus tem designado glória, honra e paz a todo homem que pratica o que é bom”(Nossa Alta Vocação Meditações Matinais, 1962, p. 151). “A santificação espúria leva consigo um espírito jactancioso e farisaico, que é estranho à religião da Bíblia. Mansidão e humildade são frutos do Espírito. O profeta Daniel é um exemplo de verdadeira santificação. Seus longos anos foram cheios de nobre serviço a seu Mestre. Foi um homem "muito amado" (Dan. 10:11) pelo Céu, e foram-lhe concedidas tais honras que raramente têm sido conferidas a seres humanos. No entanto, sua pureza de caráter e inabalável fidelidade só eram igualados por sua humildade e contrição” (E recebereis poder, MM, 1999, p 97).
“Nossa vida tem de vir da videira-mãe. É somente mediante união pessoal com Cristo, por comunhão com Ele diariamente, a toda hora, que podemos produzir os frutos do Espírito Santo” (Conselhos sobre educação, 78). Se nos ligarmos diariamente em CRISTO por meio da entrega com oração, produziremos os frutos da nova natureza, os frutos que não agradam o mundo. “Um dia de cada vez nos pertence, e durante o mesmo cumpre-nos viver para Deus. Por esse dia devemos colocar na mão de Cristo, em solene serviço, todos os nossos desígnios e planos, depondo sobre Ele toda a nossa solicitude, pois tem cuidado de nós. "Eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais." Jer. 29:11. "Em vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na confiança, estaria a vossa força." Isa. 30:15. Se buscardes o Senhor e vos converterdes cada dia; se, por vossa própria escolha espiritual, fordes livres e felizes em Deus; se, com satisfeito consentimento do coração a Seu gracioso convite, vierdes e tomardes o jugo de Cristo - o jugo da obediência e do serviço - todas as vossas murmurações emudecerão, remover-se-ão todas as vossas dificuldades, todos os desconcertantes problemas que ora vos defrontam se resolverão” (O maior discurso de CRISTO, 101).
Somente produziremos frutos do ESPÍRITO SANTO se Este transformar a nossa vida, caso contrário, os frutos serão aqueles da velha natureza, e levam a perdição, pois são atos pecaminosos.

  1. Segunda-feira: “Sem Mim nada podeis fazer” (João 15:5)
Ou seja, sem estarmos ligados a JESUS somos incapazes de produzir os frutos do ESPÍRITO, mas poderemos produzir outros frutos, os de satanás. Se estivermos ligados ao tronco da videira, que aqui representa JESUS, seremos um ramo de videira, e não de alguma outra planta. Nesse caso, só produziremos uvas. Mas há outras possibilidades aqui? Sim, há. Quais são?
Antes de sermos ramos de videira, fomos algum outro tipo de planta. Não estávamos ligados a videira, nem produzíamos uvas. Éramos plantas que produziam frutos ruins, para a morte. Então JESUS nos encontrou ali no chão produzindo os frutos da morte, que já vimos ontem. E houve uma ligação de atração e simpatia entre nós e Ele, JESUS. Então o que Ele fez, ou seja, o que o ESPÍRITO SANTO fez? Nos transformou. Como Ele fez isso, nessa ilustração? Ele nos arrancou com raiz e tudo, cortou as raízes que representam o interesse nas coisas desse mundo, que sugam do solo do pecado, só seiva ruim, e o restante da planta Ele transformou em um ramo de parreira. Transformação significa mudança da genética espiritual, de uma natureza pecadora para outra natureza santa. E fez mais, ele enxertou esse ramo transformado em si mesmo, isto é, Ele, pelo amor que tem por nós, nos ligou em Si mesmo. Assim agora somos ramo de JESUS, produzindo não mais do antigo fruto, mas uvas nobres para suco de vida.
Somos então ramos de JESUS. Vivemos d’Ele, e sem Ele, isto é, se nos desligarmos d’Ele voltaremos ao que éramos, algum outro tipo de planta que, sem durar muito, vai morrer. Mas enquanto vai em direção da morte, desligado de JESUS, produzirá frutos de natureza má, conforme o mundo deseja.
JESUS disse que sem Ele nada poderíamos fazer. É impossível produzir boas obras sem Ele. Acontece que a nossa natureza, hoje, mesmo estando n’Ele, ainda tem possibilidade de se desprender e voltar ao que era antes. E se isso acontecer, e acontece muito freqüente, seremos incapazes de produzir frutos nobres, que edificam, mas só frutos desse mundo, que produzem a morte, nossa e de outros.
Por que esses alertas? Porque de fato existem hoje muito falsos profetas, pessoas espalhadas pelo mundo, que se dizem cristãos, e que com a Bíblia aberta na mão, mentem e enganam, e produzem frutos do diabo, para a morte. A questão vital aqui é: ou estamos ligados a JESUS, e enquanto assim permanecermos estaremos seguros desses falsos profetas, ou estaremos ligados a satanás, e estaremos no caminho da morte, produzindo frutos que aparentam uvas, mas no seu interior contém substâncias mortais.
E essa situação pode ocorrer dentro da igreja? Sim, ela pode, e está ocorrendo. Está porque isto é uma guerra, e em guerra não se espere manobras éticas e regulamentadas da parte do inimigo, ele age astutamente.

  1. Terça-feira: “Nisto é glorificado Meu Pai” (João 15:8)
O que diz o verso selecionado para hoje? “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão Meus discípulos” (João 15:8, NVI).
Imagine as seguintes duas situações. Pense em dois pais. Um deles tem um filho rebelde, ele é muito desobediente, embora o pai e sua esposa tenham feito tudo para que tivesse uma boa educação. O outro pai tem um filho obediente, inteligente, cujo futuro está, digamos, garantido, pois segue bons princípios de vida.
Qual desses dois pais se sente feliz com seu filho? Evidentemente o segundo pai. E por que? Porque seu filho aprendeu o que lhe foi ensinado e põem em prática, e todos reconhecem que ele tem um bom filho.
O primeiro pai anda frustrado, triste, desejando que seu filho mude de atitude. Ele talvez sinta alguma vergonha quanto a situação. As pessoas o consolam dizendo: ‘fizeste tudo o que foi de bom e correto por ele, agora ele sabe distinguir entre o certo e o errado, e faz suas opções livremente.” Assim tentam consolar, mas a situação de vida não desaparece, e todo os dias esse pai e sua esposa oram pelo filho desejando que ele retorne ao bom senso.
Então o que acontece? Um dia desses o mau filho passa por alguma grave provação. Ele lembra da antiga fé que havia abandonado, e se entrega a JESUS. Que alegria para seus pais! Saindo da provação, ele se torna ativo membro da igreja, trabalha pela salvação de outros, dá bom testemunho, torna-se uma pessoa fiel aos princípios de CRISTO, um excelente cidadão. Esse filho passou a dar bons frutos.
E agora, como se sente o seu pai e a sua mãe? Sentem-se orgulhosos de seu filho. Eles gostam de comentar o que ele faz, ficam felizes com suas obras. Eles apreciam que ele seja um bom profissional e um bom e fiel membro da igreja. Esse prazer que esses pais tem a respeito de seu filho é glória para eles.
O que é glória? É sentir-se realizado por ter um ou mais filhos que dão motivos de elogios e alegria. Isso faz bem aos pais. Eles vivem prazerosamente, com satisfação. Eles percebem que seus filhos seguem seus bons conselhos e talvez ainda cresçam mais na fidelidade que eles mesmos.
Essa é a nossa situação. Somos seres degenerados, mas JESUS veio em busca de nossa transformação. A questão é: como DEUS se sente a nosso respeito? Se permitirmos que O ESPIRITO SANTO nos transforme, gradativamente se mudará em nós a nossa conduta. Muitas das coisas que gostávamos antes deixamos de desejar, e as cosais boas que não gostávamos passam s ser merecedoras de nossa atenção e admiração. Ou seja, passamos a produzir outro tipo de fruto em relação ao que produzíamos antes. E isso deixa DEUS feliz, e DEUS estar feliz a nosso respeito é a Sua glória.
Então tentemos ser mais profundos sobre o que é a glória de DEUS. Sempre que nos tornamos mais semelhantes a Ele, que adotarmos Seus princípios de caráter em nosso dia-a-dia, Ele se sentirá feliz. Mas por que DEUS deseja tanto que O obedeçamos? Ele quer que também nós sejamos felizes, assim como Ele gosta muito de ser feliz. Veja bem o seguinte, DEUS é amor, e por acaso o amor tem algo a ver com dor, tristeza, rancor, sofrimento? Não, nada a ver, pelo contrário, o amor tem tudo a ver com sucesso, com vida eterna, com felicidade, com segurança, com paz, principalmente com amor. E DEUS gosta dessas coisas boas para Ele. Deu para entender, DEUS gosta de viver em plena felicidade, Ele aprecia ser feliz. Mas Ele não deseja a felicidade somente para Ele, e sim, também para todas as criaturas que Ele trouxe à existência. Ele se sente por demais realizado ao ver que suas criaturas estão bem, e Ele faz tudo nesse sentido, respeitando o livre arbítrio que nos deu. Pois então, quando nós decidimos fazer a vontade d’Ele, Ele se sente feliz, e isto é a Sua glória, pois sabe que assim estaremos bem, assim poderemos continuar salvos para a vida eterna.
Logo, ao nos ligarmos a Ele, produziremos bons frutos, e isso fará bem a nós mesmos e ao nosso próximo. Isso deixa DEUS muito feliz, pois Ele sabe que viveremos em melhores condições, com melhor saúde, com mais felicidade, e seremos bem sucedidos em tudo o que fizermos, e no final dessa história, poderemos viver ao lado d’Ele, sob Sua total proteção, durante a eternidade.
Ou seja, resumindo tudo, a glória para DEUS é ver seus filhos, seres que Ele criou, se dando bem na vida. E todos se darão bem na vida se seguirem seus conselhos de princípios de vida, concentrados nos Dez Mandamentos.

  1. Quarta-feira: “Para que produza fruto ainda” (João 15:2)
A poda na videira é um procedimento essencial para a produção. A poda tem por finalidade eliminar ramos fracos, doentes, machucados, muito longos, muito finos, enfim, pouco produtivos. Se não houver poda, a planta toda enfraquece e a produção de uvas será menor, cachos menores e mais sujeitos a doenças. Além disso, sem ser podada a planta viverá menos tempo. Sem poda a cada ano a tendência é a diminuição da produção pois a planta, muito grande, tem que trabalhar para manter esse tamanho, sobrando pouca vitalidade para a produção de uvas. Na verdade a poda é a busca do equilíbrio entre o tamanho da parreira e a produção de frutos.
No ser humano muitas vezes sobram elementos que devem ser podados. Se não houver essa poda, esses elementos farão com que a produção desse ser humano diminua, ou que pare completamente, podendo levar a morte. Assim como não podar os ramos de uma videira prejudica toda a planta, do mesmo modo não podar os elementos excessivos dos membros da igreja prejudica toda a congregação. Por isso DEUS faz podas vez por outra.
Que elementos são esses que sobram e que devem ser podados? São todas as cosias desse velho mundo que se agregam a nós e nos enfraquecem. Por exemplo, orgulho, autoconfiança em lugar de confiar em DEUS; prepotência, vaidade, e todos aqueles frutos que não são do ESPÍRITO, mas que vem de satanás. Esses elementos precisam ser podados, caso contrário a pessoa se perderá, e prejudicará a igreja toda. E DEUS não faz a poda como é feito numa videira, Ele envia sinais, muitos sinais (sermões, textos do Espírito de Profecia, lições da Escola Sabatina, hinos, etc) para a pessoa se flagrar e desejar mudar algumas coisas em sua vida.
Mas o que tende a acontecer se a pessoa não atende a esses sinais? Aí DEUS faz podas, ou seja, permite que a pessoa seja envolvida em problemas, como acontecia com freqüência com o antigo povo de Israel. Isso pode levar a pessoa a refletir sobre a sua vida e a desejar mudanças. Ela se entrega a CRISTO, e busca a humildade, podendo o ESPÍRITO SANTO realizar mudanças na vida da pessoa, isto é, reeducá-la. Onde ocorreu a poda aqui? No momento em que foram permitidos os problemas.
Mas cuidado, todos os problemas que ocorrem conosco são porque algo deve mudar em nossa vida? Não, certamente nem todas as vezes problemas são como podas. Há outras situações, tais como, os problemas que ocorrem ao natural, sem que DEUS tenha retirado temporariamente Sua proteção. Por exemplo, ao cair uma chuva com granizo e furar as telhas de uma família da igreja isso não quer dizer inequivocamente que DEUS está repreendendo essa família. Nossa vida aqui na terra é em meio a uma guerra, e não iremos querer sair ilesos em todas as batalhas. Portanto, aqueles que devem mudar algo, ao lhes sobrevir algum problema, tratem de também sentir o desejo de mudar o que lhes prejudica a vida espiritual, e aqueles que já estão fazendo tudo para serem fiéis a DEUS, fortaleçam-se nessa fidelidade.
Na verdade o que DEUS quer em todos nós é, às vezes que mudemos (reforma) o que está errado em nós e às vezes que fortaleçamos (reavivamento) o que já está correto. Para um ou para outro desses dois objetivos, virão provas, isto é, podas.

  1. Quinta-feira: “Se vier a dar fruto, bem está; se não...” (Lucas 13:9)
JESUS disse aos seus discípulos, e a nós, que devemos permanecer n’Ele para darmos muitos bons frutos. E o que é permanecer n’Ele? É ter intimidade com Ele. É guardar os mandamentos de DEUS. “Se guardardes os Meus mandamentos permanecereis no Meu amor assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, no Seu amor permaneço” (João 15:10). Os mandamentos são a vontade de DEUS. A vontade de DEUS é que vivamos bem, que tenhamos vida boa, que sejamos saudáveis, alegres, que tenhamos esperança, que sejamos salvos para a vida eterna. Assim, diante das inúmeras opções dessa vida, desse mundo, nós, diante de cada opção, devemos nos colocar em lugar de JESUS e perguntar: que decisão Ele tomaria nesse caso? Se não soubermos com certeza qual seria a decisão de JESUS, então é melhor investigar em Sua Palavra, ou nos aconselhar junto a pessoas mais experientes e que sejam confiáveis pela demonstração de seus frutos.
Estar com JESUS significa ser transformado pelo poder do ESPÍRITO SANTO. Uma pessoa assim vai se afastando gradativamente dos atrativos do mundo. É impossível estar ligado a JESUS e ao mesmo tempo manter interesses no mundo sem uma mínima vontade de libertar-se desses interesses. A uma pessoa assim a Bíblia diz que DEUS a cortará da videira que é JESUS. Esse é um ramo estéril, que não produz bom fruto, ele está atrapalhando toda a planta, ocupando um lugar que poderia ser de outro ramo produtivo.
Com relação a poda e plantas, JESUS deixou mais de uma parábola. Portanto, podemos associar esse tipo de estudo com o sistema de poda dos dias de hoje, e aprender muitas coisas. É o caso da figueira. Plantada há três anos, até então nada havia produzido. O dono dela disse ao agricultor para cortar essa figueira pois não produzia. Mas o agricultor respondeu, dê a ela mais uma oportunidade. Vou lavra ao redor dela, vou adubar e tratar dela, quem sabe ela vai frutificar no próximo ano. Se porém ela ainda assim não frutificar, então a cortaremos.
O que isso está a nos dizer? O Céu vem dando tempo aos membros da igreja que são joio, e não frutificam para a salvação nem deles nem de outros. Esses estão recebendo um tempo além do necessário, talvez alguns deles despertem pelos sinais da breve volta de JESUS, e decidam mudar de vida. Se agirem assim, podem ser salvos, e podem produzir bons frutos, os frutos do ESPÍRITO. Vai haver uma poda geral um dia desses. Essa poda se chama sacudidura. Por meio dela saem da igreja todos aqueles que resistirem às admoestações enviadas por DEUS.
Veja bem o seguinte, só produz bons frutos aquele que está ligado a CRISTO. Não pode produzir frutos bons quem está um pouco na igreja e um pouco no mundo, que quer ser salvo, mas que ao mesmo tempo não quer se desligar do mundo. De um desses dois vai ter que desistir. Essa está sendo a tremenda luta de muitos, e não decidir pela mudança é o caminho da perdição de grande parte do povo de DEUS. Ao longo da história sempre foi assim.
Mais uma vez é bom repetir, precisamos nos desligar de tudo o que nos prende a esse mundo, mesmo que sejam pequenas atrações. A maioria dos adventistas se perderão por pequenos detalhes, mas, tal como os grandes maus elementos, por detalhes irão para o mesmo lugar desses gigantes do mal.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Pelos seus frutos os conhecereis” (Mat. 7:20). Os frutos para a glória de DEUS são todos os atos coerentes com os princípios do governo de DEUS. Esses princípios estão concentrados nos Dez Mandamentos e tem por base um só princípio geral: o amor.
Já os maus frutos são relacionados com as coisas do mundo incompatíveis com o governo de DEUS. Eles advém do anti-princípio geral do ódio, que se origina em satanás.
Há muitos bons frutos e há muitos maus frutos. Produzir bons frutos resulta de uma vida consagrada a DEUS, vida ligada a JESUS como o ramo da videira ao seu tronco. Esses frutos não são produzidos para que a pessoa consiga se salvar, mas porque foi salva e deseja continuar salva. Os maus frutos são originados de uma natureza pecaminosa, e cada um desses frutos é algum tipo de pecado, e condena a pessoa à morte. As pessoas produzem maus frutos porque são pecadoras.
Toda pessoa que se entrega a CRISTO, naquele momento não deixa de ser pecadora, mas ela entra num processo de transformação que chamamos santificação. Ainda que ela tenha uma recaída, e que produza um ou outro fruto natural de sua vida anterior, ela não gostará disso, se arrependerá, e aos poucos deixará da vida anterior, e se ligará cada vez mais firmemente a seu Salvador. Ela produzirá gradativamente maior quantidade de bons frutos enquanto que as recaídas dos maus frutos se reduzirão, até desaparecerem. Ela está se tornando numa pessoa nova, não mais desse mundo, mas do Reino de DEUS, o reino do amor, onde se vive eternamente produzindo sempre bons frutos.

escrito entre:   22/11/2009 a 24/11/2009
revisado em   24/11/2009


Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 13

Estudos da Bíblia: Quarto Trimestre de 2009
Tema geral:  O povo a caminho: o livro de Números
Estudo nº 13   Cidades de refúgio
Semana de  19 a 26/12/2009
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

“Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (I Cor. 10:12)

Verso para memorizar: “Nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma” (Heb. 6:18, 19, NVI).
Este verso, assim como está na lição, faltando parte dele, fica confuso. Portanto, decidimos inserir aqui o verso completo, este na versão JFA, revista e atualizada.
“...para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que DEUS minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio a fim de lançar mão da esperança; a qual temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu [que entra no santíssimo]” (Heb. 6:18 e 19). – as duas coisas a que se referem os versos acima são: a Palavra de DEUS (a Bíblia) e a Sua promessa feita sob juramento por Si mesmo (ver versos anteriores).

  1. Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
Continua a organização da nação. Israel deveria ser uma nação completamente diferente das demais. Deveria ser um exemplo de diferença, para melhor. Jamais Israel se deveria deixar influenciar seja lá do que fosse, vindo das outras nações. Em hipótese alguma Israel deveria buscar nos pagãos exemplos de como organizar seu estado nacional. Eles deveriam ser um povo de profetas, ou seja, um povo ligado ao DEUS Criador e por Ele dirigido. Assim seriam exemplo a ser seguido, não deveriam em nada buscar de fora exemplos de vida. Para isto basta ler o que se encontra em Lev. 20:23, 24 up, e 26: “Não andeis nos costumes da gente que eu lanço de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; por isso, me aborreci deles. ... Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos separei dos povos. Ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus.” Isso DEUS ainda requer de nós hoje, nada do mundo para dentro de nosso modo de vida, nem em nossas casas, nem em nossa igreja, e em parte alguma em nós mesmos. Somos um povo separado, vivendo entre as pessoas do mundo para atraí-las para DEUS, e nunca para sermos atraídos pelos do mundo, ao mundo. Bem pior é tentar atrair as pessoas do mundo misturando ao nosso estilo de vida um pouco do mundo, para assim sermos mais persuasivos. Não temos necessidade desses recursos de baixo nível, o que necessitamos, isto sim, é do poder do ESPÍRITO SANTO. Aqueles que o ESPÍRITO SANTO convencer, se salvarão, e aqueles que Ele não convencer, se perderão, e isso é tudo. O poder de que necessitamos para realizar o trabalho final não vem de nenhum lugar desse mundo, vem do alto, como foi no pentecostes. Assim como o povo de DEUS deveria viver naqueles tempos, do mesmo modo ainda hoje DEUS deseja que também nós vivamos.
Vamos traçar um paralelo comparativo entre os israelitas e nós hoje.
ð       eles vieram do Egito para lutar pela conquista da terra; nós viemos do mundo mas não teremos que lutar pela Nova Terra;
ð       na luta dos israelitas, DEUS estava com eles e lutava por eles e dava a vitória para conquistarem a terra; no nosso caso, DEUS já tem tudo pronto, e nos dará a Nova Terra sem necessidade de lutar, lá não há inimigos a desalojar, mas há muitas pessoas a serem conquistadas do império de satanás para o Reino de DEUS;
ð       A terra dos israelitas era boa; a Nova Terra é excelente;
ð       Aos israelitas foi prometida vida longa; a nós é prometida vida eterna;
ð       Eles viveriam em segurança entre inimigos; nós viveremos em segurança sem inimigos e sem tentação;
ð       DEUS estava presente por meio do Shequiná, e Se manifestava por meio de profetas; conosco DEUS estará presente visivelmente e poderemos falar diretamente com Ele;
ð       Eles deveria obedecer a Lei escrita em tábuas de pedra; nós obedeceremos a mesma Lei, mas escrita em nossos corações (caráter);
ð       Eles seriam livres nas condições do pecado; nós seremos perfeitamente livres nas condições da perfeição, sem ameaça alguma de pecado ou tentador;
ð       Eles deveriam exercer cuidado pois tinham inimigos; nós poderemos viver nossa vida inocentemente, sem cuidados, pois não haverá mais inimigos, nem tentador, nem ameaças.
Veja só, eles estavam contentes por poderem entrar numa terra com as características acima. E não é de ficar contente? Claro que sim! Mas nós, que diferença em relação a eles! Como você se sente vivendo nos últimos anos que nos separam do cumprimento de tudo isso, a Nova Terra? Mais uma vez é importante repetir: por nada desse mundo vale a pena arriscar perder a vida eterna. Atente bem, pode-se perder a vida eterna por grandes pecados, como por pecados minúsculos, que nem prestamos atenção. Por exemplo, um só, para que reflitamos: o pecado de contar piada do tipo picante, ou simplesmente assistir programas dessa natureza.

  1. Primeiro dia: Lição de história
Já tenho mencionado que a história da caminhada de Israel pelo deserto é impossível sem forte apoio de fora. Eram dois milhões de pessoas, e talvez mais que isso em gado. Saíram do Egito sob forte atuação de DEUS por meio das pragas. Foram guiados a um lugar supostamente sem saída, montanhas dos lados, mar à frente, e o exército inimigo atrás. Essa é também a nossa situação hoje: desafios de todos os lados, e talvez os maiores deles, dentro da igreja. Com os israelitas foi assim, conosco hoje não está sendo diferente. O poder de DEUS agiu, o mar se abriu, os israelitas passaram em seco pelo leito de terra no fundo do mar, e o exército de faraó morreu afogado.
Então foram enfrentar o deserto. Lugar sem alimento e sem água, excessivamente calor de dia e excessivamente frio de noite. Impossível de sobreviver, a não ser estando muito bem preparado. Aquele povo não estava preparado, e eram muitos. No entanto, nenhum morreu pelas condições do deserto, e nem mesmo sequer um animal morreu. Se morriam, era por causa dos problemas que eles mesmos criavam. Água não faltou, nem alimento, para os humanos e para o gado. Nas arreias estéreis do deserto um povo vivia amparado por milagre após milagre de DEUS. Cada dia de vida deles era um milagre do poder de DEUS. E Este demonstrava que podia cuidar deles nesse lugar assustador.
DEUS, um pouco antes deles entrarem na Terra de Canaã, pediu a Moises que descrevesse essa história. Está em Números 33, aparecem todos os lugares por onde se acamparam, pela ordem cronológica. Ali ficaram durante 40 anos, sobrevivendo por milagre, sem que lhes faltasse algo. Suas sandálias não se gastavam nem as vestes se rasgavam. Assim como saíram do Egito, com as sandálias e vestes, assim chegaram à terra prometida 40 anos depois. Agora medite um pouco: se DEUS os cuidou dessa forma num deserto, por tanto tempo, quanto não deveria ser bom viver sob a proteção de um DEUS assim numa terra que produz leite e mel? Se era bom viver com esse DEUS no deserto, seria bem melhor numa terra boa. E, será excelente viver com Ele na Nova Terra celestial. No deserto foi bom, na terra prometida bem melhor, na Nova Terra será perfeito. É para onde estamos indo. Não se pode cometer a bobeira de perder o que já nos está reservado e garantido da parte de DEUS.
Com que finalidade era para Moises relatar a viagem? Era para os israelitas nunca esquecerem essa história, e ela serviria para nós como um precedente do quanto DEUS é capaz e de como Ele cuida daqueles que Lhe pertencem. Depois que os israelitas chegassem à terra prometida, certamente ali enriqueceriam, e facilmente se esqueceriam de onde veio tudo isso que viessem a possuir. Na abastança o ser humano tem a tendência de olhar para si. Parece que nós precisamos sempre estar em dificuldades para vivermos pedindo socorro! Mas não é o que DEUS quer de nós, Ele quer nos ver vivendo bem, mas sempre ligados a Ele. Por isso que Ele levou a santos homens escreverem a Bíblia, um relato da história da redenção. E o capitulo 33 de Números nos serve de fonte de fé para que nos mantenhamos firmes na fé num DEUS que não só pode muito, pois Ele pode tudo.

  1. Segunda-feira: Cidades dos levitas
Na jornada no deserto os levitas ficavam acampados entre o tabernáculo e as outras tribos. Eles estavam numa situação de proximidade com DEUS, para levarem a ELe o que o povo necessitava, principalmente os sacrifícios, e ensinarem às outras tribos sobre a vontade de DEUS.
Agora, na terra prometida, os levitas foram postos entre as tribos. Deveriam morar misturados entre as pessoas das demais tribos. Agora eles estavam sendo posicionados no lugar definitivo, na terra que seria a sua nação, sua herança.
DEUS orientou que recebessem 48 cidades. Cada tribo daria uma proporção de cidades conforme o tamanho de sua herança. É de se lembrar que esse tamanho da herança variava conforme o número de pessoas que compunha cada tribo. Portanto, nesse sentido, tudo era proporcional, tanto o que estavam recebendo quanto o que deveriam ceder aos levitas. O critério de proporcionalidade estava fundamentado numa mesma base: a quantidade de pessoas de cada tribo. Isso demonstra como DEUS é criterioso quanto ao que é deve ser feito.
Dessas 48 cidades dos levitas, a 6 delas, espalhadas entre a nação, foi dado por DEUS uma função específica, servirem de cidades de refúgio a assassinos. Naqueles tempos, era bem comum ocorrerem acidentes, e uma pessoa podia ferir outra. Isso muitas vezes ocorria por descuido ou acidente. Nesse caso o assassino não era culpado, não havia dolo.
Em casos de morte, havia naqueles tempos um esquema de justiça curioso, e DEUS não o mudou de pronto. Aliás, DEUS foi ensinando o Seu povo aos poucos, não exigiu de uma só vez que se tornassem perfeitos, separados do mundo, isto é, santos. Ele os conduzia gradativamente a sair do mundo para a santidade. De tudo o mais, a primeira coisa que DEUS os ensinou foi não adorarem os deuses dos pagãos.
Os parentes da vítima tinham o direito de vingar a sua morte, matando o matador. Havia naqueles tempos idos, a “Lei do talião”, olho por olho, dente por dente, etc. JESUS em seus dias ensinou o contrário, que fossemos perdoadores, que perdoássemos até 70 vezes 7, isto quer dizer, perdoar sempre.
Mas nos dias da formação na nação israelita não era assim. Ocorrendo uma morte, ela deveria ser vingada. Esse era um dos costumes que mais tarde seriam ensinados a deixar de lado. Então o assassino estava, por pressuposto, condenado a morte. Para não morrer, a ele foi dado o direito de fugir para as tais cidades de refúgio, e ali deveria ser acolhido. As cidades de refúgio eram cidades de levitas, os servos de DEUS para a nação.
Portanto, aqui aprendemos duas coisas bem importantes: que os levitas deveriam estar espalhados entre as cidades das demais tribos para mais facilmente servirem a elas, e as ensinarem sobre a vontade de DEUS. E também que os levitas deveriam servir de instrumentos de salvação dos membros das demais tribos, seja nos casos de morte, seja para a condição espiritual da nação.
Ora, tivessem os levitas sido realmente fiéis a DEUS como o esperado e planejado, a nação israelita certamente teria escrito outra história, bem mais louvável pelos que os sucederam.
A nós cabe hoje escrever a nossa história. Fazemos parte do último capítulo da história dessa guerra entre satanás e DEUS. Não teremos mais sucessores. Mas nesses últimos dias temos milhões de pessoas nos observando. Estamos, como igreja, espalhados pelos países do mundo. DEUS conduziu as coisas de tal maneira que o Seu povo dos últimos dias ficasse distribuído ao redor do mundo. Temos assim a função de sermos o sal da Terra, para temperar o caráter das pessoas pelos princípios da verdade, e assim sejam elas salvas para a vida eterna. A nossa função principal hoje é ensinar ao mundo um estilo de vida santo, completamente diferente daquilo que o mundo desenvolveu. Para que não cumpramos esse propósito é que satanás, mediante agentes por ele colocados dentro de nossa igreja está introduzindo mundanismo nela, tentando desesperadamente frear a missão da igreja. Mas para isso DEUS já antecipou a Sua ação, Ele sacudirá a igreja, e esses agentes serão postos para fora, substituídos por aqueles que ainda estão no mundo, mas que pertencem a DEUS.

  1. Terça-feira: Cidades de refúgio
Naqueles tempos, entre os povos, justiça na realidade era sinônimo de vingança. E o quanto mais rápido possível. Os povos pagãos naqueles dias violentos eram muito vingativos, algo de errado era logo corrigido com violência e vingança.
Israel certamente, em meio aos egípcios, foi afetado por esse costume. Naqueles dias vigorava muito forte a Lei do Talião, vinda do Código de Hamurabi, “olho por olho, dente por dente”. Morte se vingava com outra morte, por exemplo. DEUS precisava lidar com esse assunto, e não seria de um momento para outro que iria mudar os costumes dos israelitas herdados em séculos de escravidão. DEUS vem mudando os corações dos seres humanos. Ele vem efetuando transformações maravilhosas nas pessoas, e o método d’Ele é exclusivamente o ensino de bons princípios. “O Senhor Jesus está provando os corações humanos, por meio da concessão de Sua misericórdia e graça abundantes. Está efetuando transformações tão admiráveis que Satanás, com toda a sua vanglória de triunfo, com toda a sua confederação para o mal, reunida contra Deus e contra as leis de Seu governo, fica a olhá-las como a uma fortaleza, inexpugnável aos seus e enganos. São para ele um mistério incompreensível. Os anjos de Deus, serafins e querubins, potestades encarregadas de cooperar com as forças humanas, vêem, com admiração e alegria, que homens decaídos, que eram filhos da ira, estejam por meio do ensino de Cristo formando caráter segundo a semelhança divina, para serem filhos e filhas de Deus, e desempenharem um papel importante nas ocupações e prazeres do Céu.” (A Igreja Remanescente, 14; grifos acrescentados).
Em todos os tempos DEUS agia assim, transformando pelo ensinamento dos Seus princípios. Veja como Ele lidou com o caso de assassinatos, um caso extremo, de grande motivo para vingança. Como estamos estudando, Ele criou as cidades de refúgio. Eram para que se fizesse justiça diferente, não a que os homens estavam acostumados. Era para mudar o modo de fazer justiça.
Vamos imaginar um caso. Digamos que dois homens trabalhavam no mato derrubando árvores para fazer madeira. Nisso, por um descuido, o machado de um atinge a cabeça do outro, e este morre. E agora? Ninguém presenciou. O que matou, foi sem querer, transformou-se por acidente, em assassino. Pelos costumes da época, os familiares do morto deveriam matar o assassino. Mas isso era correto? Não, pois ele não fez com dolo, ele não teve a intenção. Porém, pelo costume, antes que se investigasse, a justiça da vingança (que não é justiça, mas precipitação) faria o seu trabalho, e outro inocente seria morto, juntamente com as novas desgraças que isto acarretaria na família desse outro homem.
Para evitar essas coisas foi que DEUS criou as cidades de refúgio. Para lá iriam os assassinos, culpados ou inocentes, para dar tempo de investigar tudo direitinho, então absolver ou condenar, dependendo se havia ou não culpa. Essas cidades foram uma providência para se evitar a injustiça. Assim se evitariam vinganças precipitadas e também se evitaria a impunidade, dois extremos, um tão mau quanto o outro. O equilíbrio e a ponderação, dar tempo ao tempo, sempre é o melhor caminho.

  1. Quarta-feira: Cidades de refúgio – continuação
Continuando o estudo de ontem, valendo-nos da mesma ilustração, o que aconteceria ao cidadão que matou, se fosse culpado? Nesse caso, após o julgamento, o vingador estava liberado para fazer o seu serviço de vingança. O homem seria morto, e ele não teria mais direito de ficar protegido na cidade de refúgio.
E se ele fosse inocente? Nesse caso o vingador não teria nenhum poder sobre ele. Se o vingador agisse, se tornaria culpado de outra morte. Mas havia um porém: o homem que se havia refugiado teria que permanecer naquela cidade até o ano da morte do sumo sacerdote. Só então, mesmo sendo inocente, ele estaria livre para ir onde desejasse. Ou seja, se o homem saísse antes da morte do sumo sacerdote, e se o vingador o encontrasse e o matasse, estaria tudo certo.
Por que isso? Foi para demonstrar o quanto era grave matar uma pessoa, mesmo sem dolo. Jamais se deveria matar, mesmo por descuido, ou seja, era para se ter o máximo cuidado para que esses acidentes não acontecessem. É o que hoje se chama de “prevenção contra acidentes”. Veja que operários da construção civil são obrigados a utilizar equipamentos de segurança. São medidas preventivas para evitar acidentes. Pouco tempo atrás compramos um novo liquidificador. Ele só funciona se estiver tudo bem encaixado. Qual a finalidade de tais padrões que os governos vêm exigindo? Evitar acidentes com ferimentos e mortes. Essa também era a intenção da exigência em reter o assassino inocente por mais tempo na cidade de refúgio. Todos deveriam ser cuidadosos em todo tempo para evitar acidentes com ferimentos e com mortes. Hoje a nossa sociedade avançou muito em relação aos cuidados preventivos, e isso DEUS aprova. Muitos acidentes mutiladores e matadores já são evitados por esses padrões contra acidentes. Mas, os seres humanos tem sido bastante relaxados em seguir as normas, e assim se tem incorrido em muitas mutilações graves e também mortes. É o caso do uso do cinto de segurança nos automóveis, do capacete nas motos, das redes de proteção em edifícios, e muitas coisas mais. Tudo isso tem seu fundamento no ensinamento que DEUS deu aos israelitas: prevenção contra acidentes.

  1. Quinta-feira: CRISTO, nosso refúgio
Voltemos ao exemplo do assassino. No momento em que aconteceu a morte, apressadamente ele deveria fugir para a cidade de refúgio mais próxima. Não podia se despedir de familiares, nem da esposa nem dos filhos. Nem deveria acertar algumas coisas mesmo urgentes. Se tivesse contas a pagar, ou haveres, ficava para resolver depois. Ele deveria agir com rapidez, pois quem se fizesse vingador da morte de seu amigo poderia agir bem rápido, antes de qualquer julgamento. Esse era o costume da época, um mau costume, mas assim agiam.
Por que tanta pressa? Porque a vida dele estava em perigo, e por ventura há algo mais importante que a nossa vida? O que pode ser mais importante, ser pobre e ter vida com saúde, ou ser muito rico e estar de cama esperando a morte? Ter pouco e ser livre ou ter muito e ser procurado pela polícia? Ser alguém que caminha livremente pelas ruas ou ser alguém jurado de morte?
Esse era o drama, salvar a vida como pudesse. Era uma questão de vida ou morte. Sua única meta agora era chegar à cidade de refúgio. Nada era mais importante que isso. E lá ia ele, só com a roupa do corpo, às vezes correndo por alguns dias, em busca da segurança. Que alívio sentia ao chegar à cidade! Estava salvo. Agora era aguardar o julgamento e se defender, obter evidências ou provas de sua inocência.
JESUS é o nosso refúgio. Para onde correremos se cometemos pecado? Para JESUS, pois é Ele quem morreu por nós, e só Ele pode nos perdoar. N’Ele podemos encontrar a vida que perdemos por sermos pecadores. Aliás, no caso de JESUS, Ele perdoa a todos, sejam pecadores culpados, sejam pecadores por descuido. E é bom que seja assim, pois todos nós cometemos esses dois tipos de pecado.
As antigas cidades de refúgio eram para assassinos. A cruz de CRISTO é para todos os pecadores. Por ela CRISTO pode perdoar a todos os pecados, não importa sua natureza ou o seu grau de crueldade. Não há nada de mau nesse mundo que possa ser feito e que JESUS não perdoe. Há no entanto uma condição para o perdão se tornar eficaz: que a pessoa queira ser perdoada. Essa é a única condição. Não querer o perdão com o tempo se torna pecado contra o ESPÍRITO SANTO, a essa condição se chega quando desaparece o desejo de ser perdoado. Nesses casos, muitas vezes a pessoa até se volta contra DEUS, contra a Sua igreja, contra seus seguidores. Uma vez não sentindo mais a necessidade de perdão, daí para um estado inferior e pior tudo pode acontecer.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Quem é o vingador nos dias de hoje? Na aplicação que se deve fazer a partir das cidades de refúgio, devemos hoje ver o vingador como satanás e seus agentes anjos maus e seres humanos. Eles estão por todos os lados querendo tirar a nossa vida eterna. Eles colocaram ciladas por toda parte. Elas se distribuem, atrativos sedutores por exemplo, em cartazes de rua, em propagandas de cinema, em anúncios comerciais, em ofertas de muitos tipos de alimento, em bebidas e drogas, em propostas de vestimentas, em músicas, em mensagens subliminares, em muitas coisas que são inseridas no mundo. É-nos dito que sem essas coisas não se pode viver. E se não cumprir com o que esses poderes sugerem, a pessoa estará totalmente em situação irregular em relação aos costumes da sociedade. Quer alguns exemplos? Hoje, para um homem ser careca é algo inaceitável. Isso é o que diz a mídia. Hoje, ter cabelos branqueando é considerado horrível. Hoje, não se vestir de acordo com a moda (isto é, entrar no padrão exigido por alguns estilistas cuja opção sexual é condenada pela Bíblia) é inadmissível. Hoje, alimentar-se de produtos naturais é tremendamente combatido pela indústria de alimentação, se bem que há grupos zelosos pelo natural que estão em franca reação. Hoje, constituir família tradicional e manter-se virgem até o casamento é antiquado. Hoje se casa para ver depois se vai dar certo, e se não der, é só separar, os filhos que se danem. E assim vai. Hoje a sociedade está sendo bombardeada pelo vingador, o demônio. Ele é o vingador não dos parentes de CRISTO, mas dele mesmo. Ele está irado por ter perdido todas as batalhas até agora. Ele faz guerra contra o povo de DEUS (Apoc. 12:17). Ele quer eliminar da Terra os seguidores de CRISTO. Nesse tempo, nosso refúgio é a entrega em todos os dias a JESUS, viver confiando n’Ele, viver pensando n’Ele para saber o que Ele faria em nosso lugar. Assim muita coisa muda em nossa vida, e se nos mantivermos firmes ao lado de nosso Salvador, não perderemos a vida eterna, mas ela nos será concedida pelo poder da vitória de JESUS na cruz. Portanto, o refúgio totalmente seguro é ir a JESUS.
escrito entre:   11/11/2009 a 19/11/009
revisado em   19/11/2009

Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

Geração Esperança

“Pois tu és a minha esperança Senhor Deus, a minha confiança, desde a minha mocidade.”Salmo 71:5.

Todos os anos nós temos um tema jovem motivacional e missionário para toda a América do Sul; e este ano o nosso tema missionário é: “Geração Esperança”. Muito bem, e o que quer dizer e o que significa esse tema de 2010?

1º - O Ministério Jovem está afinadíssimo com o programa geral da Igreja na Divisão Sul-Americana. Por mais de quinze anos a palavra “esperança” tem sido o bálsamo e ao mesmo tempo a força motriz da família de Deus em nosso continente.

2º - Isentos de qualquer pretensão e arrogância; nós jovens adventistas do sétimo dia, somos “Geração Esperança” de Deus para um mundo melhor. Para tal realização exitosa, nós iremos nos consagrar totalmente a Deus, através do estudo da Bíblia, da oração e do testemunho pessoal de cada um de nós onde Deus nos enviar.

3º - Nós somos a “Geração Esperança” de Deus, em nosso lar, em nosso bairro, em nossa Igreja, em nosso trabalho e em nossa escola ou universidade. É nossa meta inadiável pela graça de Cristo gerar esperança no coração de cada pessoa que entrarmos em contato cada dia.

4º - A “Geração Esperança” estará sempre de braços abertos para receber com amor e simpatia a todos os que querem ouvir da Palavra de Deus em nossas Igrejas, cujo livro principal estará sempre em nossas mãos, pois a Bíblia é a primeira base da vida dos jovens adventistas do sétimo dia.

5º - Nós estamos no meio da ação, porque nós entendemos que nós somos os agentes da esperança de Deus para transformar o mundo ao nosso redor. E a nossa maior esperança é vermos Jesus voltando em glória e majestade ainda em nossa geração.

“Os jovens são nossa esperança para a obra missionária.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 320.

Pr. Otimar Gonçalves, Ministério Jovem da Divisão Sul-Americana

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mensagem Musical - Sábado - Descanso Para o Coração

Descanso Para o Coração
(Quarteto Está Escrito)

Olhando o sol se pôr no horizonte distante



Contemplo o cenário ao suspirar profundamente
Sentimento sublime invade o meu viver
Alegria emocionante ao ver o céu escurecer

Fecho os olhos e agradeço a Deus
Por criar o Sábado como um dia Seu e meu
Nosso encontro mais íntimo coroando a semana
Um tempo de comunhão
Descanso para o coração

Eu ouço a brisa
Reconheço a voz de Deus
Como é bom poder parar e refletir olhando o céu
Penso na semana, esboço um sorriso
Mesmo nas lutas, Ele esteve comigo!

Fecho os olhos e agradeço a Deus
Por criar o Sábado como um dia Seu e meu
Nosso encontro mais íntimo coroando a semana
Um tempo de comunhão
Descanso para o coração

Penso no carinho de Deus,
Vendo uma estrela brilhar
Ao separar esse dia só para me encontrar

Fecho os olhos e agradeço a Deus
Por criar o Sábado como um dia Seu e meu
Nosso encontro mais íntimo coroando a semana
Um tempo de comunhão
Descanso para o coração

Descanso para o coração

Pr. Dílson Bezerra - O Conflito Final e a Igreja de Laodicéia

Sermões muito bons que vi no blog http://www.literalmenteverdade.blogspot.com/ que nos leva a refletir na nossa atual situação como cristãos e o que precisamos fazer para nos tornarmos verdadeiros cristãos e estarmos preparados para a Volta Gloriosa de Jesus que está tão perto!
Louvado Seja Deus por estas mensagens! Que elas possam abençoar e enriquecer sua vida!

Programação realizada na IASD de Dallas, no período de 28 de Março a 04 de Abril de 2.009, dirigida pelo Pr. Dílson Bezerra, que é missionário na África e explana com propriedade acerca das atuais características da Igreja, bem como os elementos que devem se descortinar o horizonte adventista nestes últimos dias desta terra. Os materiais estão disponíveis para download em áudio e vídeo, bem como para acesso online nestas mesmas mídias.

01) - 28/03/09 - A última batalha (Download Áudio)





02) - 29/03/09 - A justiça de Cristo (Download Áudio)





03) - 30/03/09 - A mensagem do primeiro anjo (Download Áudio)





04) - 31/03/09 - A mensagem do segundo anjo (Download Áudio)





05) - 01/04/09 - A mensagem do terceiro anjo (Download Áudio)





06) - 02/04/09 - O alto clamor (Download Áudio)





07) - 03/04/09 - A justiça de Cristo (2) (Download Áudio)





08) - 04/04/09 - A vitória final (Download Áudio)





Fonte - IASD Dallas

Em Breve os Vídeos!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Órion

Vi uma reportagem recentemente sobre uma imagem da constelação de Órion e sobre quando ouço falar sobre Órion me lembro do que a escritora norte-americana Ellen G. White disse, fica aí então a reportagem e a citação de Ellen White sobre o assunto.

Divulgada 1ª imagem do espaço do telescópio Vista

A imagem mostra estrelas se formando na região conhecida como a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, na constelação de Órion (o caçador)


O Observatório Europeu do Sul, ESO, divulgou nesta sexta-feira a primeira imagem realizada pelo seu novo telescópio, o Vista. A imagem mostra uma estrela se formando na região conhecida como a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, na constelação de Órion (o caçador). As informações são do ESO.

Sem utilizar a luz infravermelha, o núcleo da nebulosa, repleto de estrelas jovens, fica completamente escondido atrás de uma nuvem de poeira. O amplo campo de visão do telescópio inclui na imagem o contorno fantasmagórico da Nebulosa Cabeça de Cavalo (Barnard 33) , no canto inferior direito, e a estrela azulada brilhante à direita é uma das três estrelas que formam o Cinturão de Órion.

O Vista é um telescópio de pesquisa que trabalha em comprimentos de onda infravermelhos e é o maior telescópio do mundo dedicado à cartografia do céu. Sua grande lente, seu amplo campo de visão e os detectores muito sensíveis são capazes de revelar imagens completamente novas do céu com resolução inédita. (reportagem extraída do site do Terra)


Veja o que diz Ellen White sobre Órion no livro Primeiros Escritos capítulo 6 (O Abalo das Potestades do Céu) pag. 41
A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. Vi que quando o Senhor disse "céu", ao dar os sinais registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer céu, e quando disse: "Terra", queria significar Terra. As potestades do céu são o Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento. As potestades da Terra são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus.
Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto. Vi que as potestades da Terra estão sendo abaladas agora, e que os acontecimentos ocorrem em ordem. Guerras e rumores de guerra, espada, fome e pestilência devem primeiramente abalar as potestades da Terra, e então a voz de Deus abalará o Sol, a Lua e as estrelas, e também a Terra. Vi que a agitação das potências na Europa não é, como alguns ensinam, o abalo das potestades do céu, mas sim o abalo das nações iradas.

Aqui tem outro vídeo da Nebulosa de Órion  recomendado pelo nosso amigo Jean.




Veja também O Caminho do Rei CLIQUE AQUI!

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 12

Estudos da Bíblia: Quarto Trimestre de 2009

Tema geral:
O povo a caminho: o livro de Números

Estudo nº 12 – A segunda geração: advertências

Semana de 12 a 19/12/2009

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

www.cristovoltara.com.br
-
marks@unijui.edu.br

- Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

"Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia" (I Cor. 10:12)

Verso para memorizar: "Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso DEUS, é o único Senhor, Ame o Senhor, o Seu DEUS, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças" (Deut. 6:4 e 5, NVI).



  1. Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
Lá estavam eles, de volta ao ponto onde estiveram 4 décadas atrás. Toda geração de homens acima de 20 anos que saíram do Egito, exceto Moisés, Arão, Josué e Caleb, morreram. E Moises com Arão também ainda iriam morrer, não entrariam na Terra Prometida. Não porque fossem rebeldes, mas porque uma vez, como líderes que eram, cometeram erro diante do povo. De modo que, de todos esses homens que saíram do Egito, na verdade só entrariam em Canaã dois homens. Eram mais de 600.000, desses entraram dois. Isso dá um percentual de 0,0000033%. Certamente o percentual dos vivos hoje, e que se salvarão, será maior, porque senão, desses entrariam apenas umas 21 mil pessoas. Resta pensar nas apenas oito pessoas que se salvaram no tempo do dilúvio. Mas sempre devemos ter em mente que um percentual de um fato não serve de parâmetro para outros fatos, porém, que serve de alerta, isso sim!

Então, é difícil se salvar? Não, é bem fácil. O ladrão da cruz que o diga. A prostituta para a qual JESUS disse, "vai e não peques mais" também. Essas pessoas se salvaram simplesmente pelo fato de se entregarem 100% a JESUS, e isso é bem fácil de fazer. O pior criminoso do mundo pode se salvar. Mas (olha aí o mas de novo), se não desejarmos nos entregar totalmente, se apenas nos entregarmos uns 99%, estaremos, evidentemente, 100% perdidos. É isso que acontecerá com a maioria dos cristãos que se perderão, será por detalhes, morrerão na praia (de satanás).



  1. Primeiro dia: Divisão da terra
DEUS mandou que fizessem um segundo senso. No primeiro, há quase 4 décadas atrás, contaram 603.550 homens de 20 anos para cima, agora encontraram 601.730. Praticamente o mesmo número. Aquilo que DEUS havia dito se cumpriu. Eles deveriam aguardar até que toda aquela geração de rebeldes, que tinham a cabeça voltada para o Egito, morresse no deserto, e fosse substituída inteiramente por outra geração, com exceção de Josué e Caleb. O censo provou que DEUS concluiu Sua tarefa, agora estavam ali apenas aqueles que os outros haviam dito: "nossos filhos morrerão nesse deserto". Esses que sobreviveram e não morreram no deserto, estavam prontos para herdar a terra prometida, mas seus pais que disseram aquilo, seus ossos ficaram no deserto.

O censo fora feito para que a terra fosse repartida conforme o número de pessoas em cada tribo. A divisão deveria ser proporcional a esse número. Era uma questão de justiça, pois DEUS faz tudo com exatidão e critérios de justiça.

Então surgiram algumas demandas, trazidas a Moisés. Uma foi o caso das filhas de Zelofeade. Ele só tinha filhas, e havia morrido no deserto, mas de causas não ligadas a rebelião no tempo da primeira vez que chegaram diante de Terra Prometida. A terra estava ligada a família, era por onde se instalaria o nome do pai de família para estar entre os filhos de Israel. A herança sempre era dada aos filhos homens, não a mulheres, tinha-se por costume que as mulheres herdavam o nome do homem com que casavam. Assim, nesse caso, sem herança para esta família, se apagaria o nome do pai dessas moças. DEUS entendeu a demanda delas, e definiu um critério para estes casos. Essas moças foram as primeiras a fazer tal pedido, mas certamente haveria centenas de situações semelhantes.

DEUS então definiu uma regra para casos de herança que estivessem em situações como essa. Essa regra valeria não só para a herança a receber agora, mas para o futuro, quando os bens dos pais falecidos viessem a ser passados a outros. Como se faria isso? O critério para esses casos ficou assim definido: primeiro a herança vai para o filho (primogênito, pois a terra não deveria ser fragmentada, pois assim ela se tornaria cada vez menor e economicamente inútil), se não tiver, para a filha, se não tiver, para o irmão do falecido, se não tiver, para o irmão do pai do falecido, se não tiver, para o parente mais próximo.

Tudo se deveria fazer com critério, e isso deveria fazer parte da mente dos israelitas: critérios de justiça nessa nação diferente das demais.



  1. Segunda-feira: Sucessor
Quando chegou o momento de entrarem na Terra Prometida, Moises ficou preocupado ao saber que ele lá não entraria, porque antes do povo entrar deveria morrer. Morrer, pois DEUS não iria deixar Moises de fora, vendo e sabendo sobre eles em sua herança, e ele não. Melhor então que descansasse. E o grande líder ficou preocupado, não sobre ele, mas pelo povo. Disse a DEUS: "Coloque um homem sobre esta congregação". Ele queria garantir um líder sobre o povo, e era para DEUS escolher. Ele mesmo, humilde, não sugeriu nomes. Poderia ter intercedido para que um de seus filhos fosse o novo líder, mas não o fez. Isso foi uma demonstração de quem era Moises, do tipo de caráter que ele possuía. Humilde, ele amava aquele povo por quem já havia intercedido afim de que DEUS não o eliminasse, e fizesse outro povo de Moises. Ele até já havia dito que DEUS o matasse em lugar daquele povo que amava. Pois agora, quando chegou a hora de Moises morrer mesmo, ele demonstrou que isso tudo era verdade, e não encenação. Moises era um servo de DEUS autêntico, um homem fiel.

DEUS escolheu o que fora o tempo todo o braço direito de Moises: Josué. E diante de todo o povo DEUS conduziu uma cerimônia de transferência da autoridade. Isso significava o seguinte: assim como DEUS escolhera Moises, também escolhia Josué, a mesma autoridade de um era a autoridade do outro sucessor. O povo deveria obedecer a Josué assim como obedecera a Moises, exceção aos momentos de rebeldia.

É DEUS quem escolhe as autoridades, mas, estas, como Moises, devem ser dignas de terem recebido a distinção e responsabilidade. Se não agirem assim, DEUS as demitirá, como mais tarde fez com Saul e outros reis, e inclusive, como fez com Moises, castigado por uma falha pública.



  1. Terça-feira: Sistema sacrifical reafirmado
Quando Adão e Eva pecaram, naquele dia eles participaram do sacrifício de um cordeiro simbolizando a morte de JESUS por eles. Houve derramamento de sangue como símbolo educativo do sangue de JESUS, para aprenderem o quanto iria custar aquela desobediência. Desde então, sacrifícios vinham sendo feitos, até Noé, e este continuou o ritual depois do dilúvio. Abrão também fazia sacrifícios, e seus filhos o seguiram. Esse cerimonial nunca foi interrompido desde o primeiro feito entre DEUS, Adão e Eva.

Na saída do Egito DEUS tornou esse cerimonial mais completo quanto ao seu significado. O sistema passou a servir como forte meio para fazer o povo entender a desgraça que é o pecado e quanto as suas conseqüências, ou seja, a morte.

Depois que toda a geração dos que saíram do Egito morreram, os seus filhos, que tinham menos de 20 anos quando DEUS tornou esse sistema um ritual bem complexo, não tinham mais uma boa compreensão do que significava. Certamente seus pais, sempre rebeldes, não cumpriram direito o seu dever de ensinar o significado amplo de todos os sacrifícios. Hoje, no século XXI isso não é feito com a profundidade necessária. Quantos filhos de pais adventistas são ensinados sobre as doutrinas da igreja? Poucos na verdade.

Então, quando estavam para entrar na Nova Terra, DEUS decidiu reafirmar o sistema de sacrifícios, pois se corria o risco de depois de bem estabelecidos que estavam recebendo, cada um em seu pedaço de terra, separados uns dos outros, viessem a negligenciar o ritual, e viessem a perder sua identidade. Aliás, isso aconteceu várias vezes, mesmo depois da reafirmação, imagine como teria sido sem ela.

O centro do ritual de sacrifícios é a morte de CRISTO na cruz. Ali Ele viria (hoje já veio) para morrer pelos pecados de toda a humanidade, e salvar a todos, e de fato, se salvarão todos aqueles que desejarem, e se entregarem a CRISTO.

Para nós hoje serve de exemplo a reconfirmação do que sabemos. É sempre bom recapitular, pois se estará aprofundando conhecimentos bem como fortalecendo a fé, pois ela depende de conhecimento que vem de DEUS. Nesses últimos dias, e realmente estamos bem próximos do fim, é vital a todos nós revermos nossos conhecimentos sobre a verdade, e principalmente examinarmos a nossa vida se estamos ou não pondo em prática aquilo que aprendemos.



  1. Quarta-feira: Cumprindo a palavra
Os israelitas faziam votos com freqüência. Eles se sentiam muitas vezes impulsionados a prometer algo a DEUS. Queriam por vezes mudar algo em suas vidas, então elaboravam promessas a DEUS. Mas havia um porém, era bem fácil prometer, o difícil era cumprir. Às vezes o voto requeria longo tempo para cumpri-lo, outras vezes requeria intensa dedicação, outras, alguma abstenção, etc. Também faziam votos envolvendo outras pessoas, aí o cumprimento ficava bem complicado.

Um exemplo de voto era o nazireado. Era o caso quanto um israelita se dedicava ou se consagrava a DEUS por algum tempo. Ele ou ela deixava de cortar o cabelo, não tomava vinho nem alimento feito de uva. Se o voto abrangia longo tempo, ficava difícil, e havia casos em que o voto abrangia toda a vida, esse foi o caso de Sansão.

Acontece que fazer um voto a DEUS não é algo assim: "vou cumprir se der". A relação com DEUS requer fidelidade. Não podemos tratar DEUS como se Ele fosse alguém imperfeito, que não se importa com a falta de cuidado da nossa parte. DEUS é zeloso, Ele é fiel em tudo o que promete, e quer nos ensinar a sermos assim também. Fazer um voto é algo muito solene. Devemos pensar bem antes de confirmar nosso voto. Por ele estaremos desenvolvendo uma relação de maior intimidade com DEUS, e nos ligando em maior fidelidade a Ele.

Hoje existem muitas maneiras de nos envolvermos com situações de voto. Por exemplo, quanto num culto há um apelo, e o orador pede às pessoas que se levantem para se dedicarem mais a DEUS, isso, se é uma situação de voto pois a pessoa está prometendo alguma coisa a DEUS. Por impulso geralmente todos se levantam, mas nem pensam bem o que estão fazendo. Mal sentam, e tudo continua como foi antes. Isso é brincar com DEUS, é até fazer pouco caso d'Ele. Aliás, muitas vezes até mesmo o orador faz pouco caso. Muitos oradores querem ver todos em pé, isso faz bem, mas não é boa prática fazer as pessoas se levantarem por impulso. Sempre se deveria deixar todos à vontade de fazê-lo se esse é um desejo íntimo, e se estiver disposto a cumprir o prometido. Caso contrário, com o passar do tempo, o povo se acostuma a levantar em cada apelo e a tornar esse ato uma mera rotina para não ficar em situação constrangedora se ficar sentado.

Outra situação de voto hoje é prometer fazer a reforma da saúde, ou a reforma do sábado. Depois nada muda. Isso é grave, pois criamos o hábito de não levar a sério aquilo que prometemos a DEUS. E se tal coisa se torna hábito, ele passa a controlar a mente, e a pessoa se torna incapaz de cumprir o que promete. Isso tem cura, mas só por meio de luta com DEUS para que seja superado.

Não devemos brincar com DEUS ou com as coisas de DEUS. Se alguém estiver nessa situação, não é um caso perdido se mudar de atitude. Mas, não faça outro voto para mudar de atitude, só para ter mais um na coleção dos não cumpridos. O que fazer nesse caso? Não é difícil, é lutar com DEUS para superar. Ou seja, muita oração diária, e manutenção firme do desejo de mudança. Se a pessoa quer, e ao mesmo tempo pede força a DEUS para conseguir a mudança, ela será vitoriosa. Mas a vitória nunca será alcançada sem muita oração.



  1. Quinta-feira: Na fronteira
Os israelitas da nova geração estavam ansiosos por possuir a terra de Canaã. Muitos deles nasceram no deserto, outros eram adolescentes quando saíram do Egito. Estavam com desejo de saber o que seria possuir uma pátria e um lar, ali trabalhar com sua família, educar os filhos, e viver em paz. Os 40 anos que ficaram no deserto foi um longo tempo, e estar diante da sua pátria era algo emocionante. Olhavam para a terra com emoção e cheios de desejos.

Assim ocorre conosco. Estamos na iminência de entrarmos nas moradas que JESUS nos foi preparar, e agora já estão prontinhas, só aguardando que as recebamos. Estamos mesmo bem próximos de receber algumas coisas que todos nós desejamos demais, são coisas como: um corpo perfeito, uma mente transformada, não mais viciada em maus pensamentos (contra os quais hoje é tempo de lutar e de superar com auxílio do poder de DEUS), capaz de obter conhecimento e não mais esquecer nada, capaz de entender as cosias mais complexas com facilidade. Ali não mais termos que lutar, com o suor de nosso rosto, para obter o sustento e para pagar tantas coisas que aqui nos são cobradas: paga-se para nascer e para morrer, e entre os dois, mais uma infinidade de coisas que tem que ser pagas. Ali não teremos agenda de compromissos a nos apressar o passo. Ali faremos o que tivermos desejo de fazer, e nossos desejos serão todos santos, isto é, norteados pela Lei de DEUS. Ali a nossa vida será somente constituída do prazer de viver, de felicidade eterna. Por nada desse mundo vale a pena perder a vida eterna.

Duas tribos vieram até Moisés para pedir a terra que ficam do lado do Jordão onde já estavam. Eles vira a terra, e perceberam que era boa para criação de gado, e essas duas tribos possuíam muito gado. Mas Moisés acostumado a ser importunado por murmurações, pois era o que os israelitas mais faziam, entendeu que essa fosse mais uma atitude de rebeldia. Ele entendeu o que parecia ser óbvio, que eles queriam escapar de lutar com seus irmãos pela posse de toda a terra. Afinal, aquelas cidades já estavam conquistadas, a terra já fora esvaziada de seus antigos ocupantes, e era boa. Ora, se fosse assim, a situação seria parecida àquela de quase 40 anos atrás, quando, por covardia, tiveram medo de lutar para se apossar da terra, e por esta razão foram obrigados a retornar ao deserto. E bem agora, que estavam pela segunda vez prontos a entrar na Terra Prometida, outra vez aparecem duas tribos covardes aparentemente querendo escapar da guerra.

Mas não era essa a situação. Moises estava enganado, ou melhor, prudente e previdente, estava tentando evitar outro desastre, que não estava sendo o caso. As duas tribos entenderam a posição e a preocupação de seu líder, e ali formou-se algo que antes ainda não havia acontecido. Eles entraram em diálogo com Moises. Anteriormente, quanto muitos vinham demandar algo com Moises, era por meio de reclamações, dessa vez falaram com boa educação. As coisas estavam mudando, felizmente. Assim também nós devemos mudar nesses últimos dias, nos educarmos para sermos cidadãos do Reino Eterno, onde todos são pessoas polidas e educadas conforme ensina a Lei de DEUS.

Os líderes das duas tribos explicaram em bons termos que essa não era a sua intenção. Eles se estabeleceriam na terra, e logo pegariam em armas e lutariam ao lado de seus irmãos até toda terra ser conquistada. Isso Moises gostou de ouvir, mas desconfiado, os advertiu que, se não cumprissem o prometido, esse pecado os alcançaria. Ele estava dizendo que, se eles não lutassem junto com as outras tribos conforme prometeram, bem possível seria de retornarem ao deserto, ou pelo menos de perderam aquela terra na qual já estavam se instalando. Mas eles confirmaram que estariam na luta, e seriam obedientes em toda a palavra.

Esse fato tem uma importante lição para nós hoje. Estamos na iminência da vinda de CRISTO. Nós, do povo de DEUS já estamos vendo pela fé JESUS voltar. Mas isso não significa que podemos parar de lutar. Outros ainda não tem conhecimento desse grandioso evento, e se perderão se nada fizermos. Ainda é tempo de lutar, de dar a advertência ao mundo todo, de anunciar a segunda vinda de JESUS, de ensinar como se preparar para esse dia, e de dar testemunho, por meio de exemplo vivo, desse preparo. Somente quando DEUS disser: "está feito", ou seja, o trabalho da pregação foi concluído, então podemos todos parar nossas atividades de pregação e tudo o que estiver a isto relacionado.



  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A história do povo de Israel é para nós referência de duas coisas: de como DEUS Se comporta, e de como os seres humanos se comportam. Olhando para o ser humano, devemos nos preocupar, pois tem a tendência de jogar fora o que é bom e reter o que lhe prejudica. É evidente isso, pois temos uma natureza favorável a esse tipo de comportamento. Portanto, a história de Israel nos alerta para que nos entreguemos a DEUS todos os dias. Por quê é importante a entrega diária? Porque não somos confiáveis nem a nós mesmos, e pelo nosso modo de pensar, é muito grande o risco de errarmos o alvo, e de perdermos a vida eterna por ninharias desse mundo. Isso sim seria um desastre. Seria uma fatalidade eterna alguém de nós perder tudo o que JESUS já tem preparado, só porque não quis mudar o modo de pensar, e não quis abrir mão de alguns atrativos bobos desse mundo maluco e traiçoeiro.
escrito entre: 03/11/2009 a 09/11/009

revisado em 09/11/2009
Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails