sábado, 20 de fevereiro de 2010

Será Encontrada a Arca do Concerto?





Texto extraído do site do Centro White, Acesse o site CLICANDO AQUI!




Declaração preparada em 1962 por R. L. Odom, Editor do Index, e atualizada pelo Ellen G. White Estate, em 1989








Ao examinar as declarações do Espírito de Profecia a fim de responder a questões concernente à Arca do Concerto desaparecida e as tábuas da Lei de Deus, é essencial que tenhamos em mente o fato de que existiram duas Arcas do Concerto – uma no Santuário Terrestre, e a outra no Santuário Celestial e que em cada uma delas, um conjunto de tábuas de pedras em que o decálogo foi escrito. Ambas as arcas e ambos os conjuntos da Lei de Deus foram escondidos dos olhos humanos. Portanto, é necessário saber qual desses dois conjuntos dos Dez Mandamentos serão trazidos à visão dos habitantes da terra no futuro.

O Decálogo em tábuas de pedra no Santuário Celestial
Os Dez Mandamentos foram escritos em tábuas de pedra e guardados na Arca do Concerto no Santuário Celestial bem como em tábuas de pedras e preservados na Arca do Santuário Terrestre.
Isso é ensinado na seguinte declaração de Ellen G.White:
“Foi-me então ordenado que observasse os dois compartimentos do santuário celestial...
Levantou-se o véu e eu olhei para o segundo compartimento. Vi ali uma arca que oferecia a aparência do mais fino ouro. Os bordados em redor da parte superior da arca eram um lavor lindíssimo representando coroas. Na arca havia tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos.” Primeiros Escritos, pp. 251-252.

“O Senhor deu-me uma visão do Santuário Celestial. O templo de Deus estava aberto no Céu e vi a Arca de Deus coberta pelo propiciatório. Dois anjos estavam um de um lado e outro de outro com suas asas sobre o propiciatório e suas faces voltadas para ele. Isso, informou-me meu anjo acompanhante, representava toda a hoste celestial olhando com reverente terror para a lei de Deus, que tinha sido escrita pelo dedo de Deus.

“Jesus levantou então a tampa da arca e eis as tábuas de pedra com os Dez Mandamentos sobre elas escritos” Life Sketches, p. 95.

“O Senhor, porém, me deu uma visão do santuário celestial, em que o templo de Deus foi aberto no Céu, e foi-me mostrada a arca de Deus... Jesus levantou a cobertura da arca, e contemplei as tábuas de pedra em que os Dez Mandamentos estavam escritos” Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 76.
Descrevendo uma visão dada a ela do Santuário Celestial e da obra final de Cristo no lugar Santíssimo, Ellen G.White declarou:

“Representou-me que os remanescentes seguiram pela fé a Jesus ao lugar santíssimo, viram a arca e o propiciatório e ficaram encantados com sua glória. Jesus levantou então a tampa da arca e eis as tábuas de pedras com os Dez Mandamentos sobre elas escritos” Primeiros Escritos, p. 255.

“A Arca contendo a Lei de Deus, o altar de incenso e os outros instrumentos de serviço encontrados no Santuário Terrestre, têm também seus representativos no Santuário Celestial. Na santa visão, o apóstolo João recebeu permissão para entrar no céu, e lá ele viu o castiçal, o altar de incenso e, ‘ao ser aberto o templo de Deus’, ele viu a ‘Arca do Seu Testamento’ (Apoc. 4:5; 8:3; 11:9)” Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 261.

“No templo celestial, morada de Deus, acha-se o seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está a sua lei, a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é provada. A arca que encerra as tábuas da lei, a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é provada. A arca que encerra as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual Cristo, pelo Seu sangue pleiteia em prol do pecador” O Grande Conflito, p. 455, edição de 1981.

“A arca do tabernáculo terrestre continha as duas tábuas de pedra, sobre as quais se achavam inscritos os preceitos da lei de Deus. A Arca era um mero receptáculo das tábuas da lei, e a presença desses preceitos divinos era que lhes dava valor e santidade. Quando se abriu o templo de Deus no céu, foi vista a arca de seu testemunho. Dentro do Santo dos Santos, do Santuário Celestial, acha-se guardada sagradamente a lei divina – a lei que foi pronunciada pelo próprio Deus em meio dos trovões do Sinai e escrita por Seu próprio dedo nas tábuas de pedra”. O Grande Conflito, pp. 433, 434, edição de 1981.

O conjunto original está guardado na arca, no Céu
O conjunto de tábuas dos Dez Mandamentos mantido na Arca do Concerto no Santuário Celestial, é o grande original, enquanto o conjunto guardado na Arca no Santuário Terrestre é uma reprodução ou cópia celeste. Tal é o ensino exarado nas seguintes declarações no Espírito de Profecia.

“Mente e corações injuriosos têm pensado poderem mudar os tempos e as leis de Jeová; mas, seguros nos arquivos celestes, na arca de Deus, estão os originais dos mandamentos, escritos sobre as tábuas de pedras. Nenhuma potestade terrestre tem poder para tirar estas tábuas de seu sagrado esconderijo, sob o propiciatório.” Comentário Bíblico do Sétimo Dia, vol. 7, p. 972 (Signs of the Times 28/ 02/ 1878).

“Não useis vossa influência contra os mandamentos de Deus. Aquela lei é justamente como Deus a escreveu no templo do céu. Muitos podem calcar sobre sua cópia aqui na terra, mas o original está guardado na arca de Deus no céu; e sobre a tampa dessa arca e exatamente sobre aquela lei, está o propiciatório. Ali, perante a arca, está Jesus a mediar pelo homem.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1109.

“[Os Adventistas] Pela fé haviam seguido o seu rumo do Santo para o Santíssimo, e viram-nO oferecendo o seu sangue diante da arca de Deus. Dentro da sagrada arca está a lei do Pai, a mesma proclamada pelo próprio Deus em meio aos trovões do Sinai, e escrita com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra. Nenhum mandamento foi anulado; nenhum jota ou um til foram mudados. Conquanto Deus concedesse a Moisés uma cópia de sua lei, preservou o Grande Original Celeste.” Spirit of Profecy, vol. 4, pp. 273, 274 (História da Redenção, pp. 379, 380).

“Ninguém poderia deixar de ver que, se o Santuário terrestre era uma figura ou modelo Celestial, a lei depositada na arca, na terra, era uma transcrição exata da lei na Arca que está no céu, e que a aceitação da verdade concernente ao Santuário Celestial envolvia o reconhecimento das reivindicações da Lei de Deus, e da obrigatoriedade do Sábado no quarto mandamento (...) Aí estava o segredo da oposição atroz e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no Santuário Celestial.” Historia da Redenção, pp. 380, 381; O Grande Conflito, p. 435, edição de 1981.

“A lei de Deus no Santuário Celeste é o grande original de que os preceitos inscritos nas tábuas de pedra, registrados por Moisés no Pentateuco era uma transcrição exata.” O Grande Conflito, p. 434, edição de 1981.

A Lei guardada no Santuário Terrestre foi escondida com a arca numa caverna
O conjunto de tábuas que foi guardado no Santuário Terrestre, estava na Arca, quando esta foi escondida por homens justos em uma caverna, pouco antes da destruição do templo pelos Babilônios no tempo de Jeremias. Porém, as seguintes declarações do Espírito de Profecia não mencionam Jeremias como tendo pessoalmente parte no esconderijo da Arca:

 “Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de seus fiéis servos o destino do templo, que era o orgulho de Israel, e por eles referido por idolatria, ao mesmo tempo que estavam pecando contra Deus. Também lhe revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada Arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta ao povo de Israel por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta, jamais foi perturbada desde que foi escondida” Spiritual Gifts, vol. 4, pp. 114, 115 (1864); Spirit of Profecy, vol. 1, p. 414, (1870); História da Redenção, p. 195.

“Entre os justos que ainda restavam em Jerusalém, a quem tinha sido tornado claro o propósito divino, alguns havia que se determinaram colocar além do alcance das mãos cruéis, a sagrada Arca que continha as tábuas de pedra, sobre a qual haviam traçado os preceitos do decálogo.

Isto eles fizeram. Com lamento e tristeza esconderam a arca numa caverna onde deveria ficar oculta do povo de Israel e de Judá por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. “Jamais foi perturbada desde que foi escondida.” Profetas e Reis, p. 436 (1989). Grifos acrescentados.

“Quando o juízo assentar-se”
De acordo com o Espírito de Profecia, aproxima-se o tempo quando as tábuas de pedra em que os Dez Mandamentos estão escritos serão traduzidas a vista dos habitantes da terra. Todas as declarações conhecidas por Ellen G. White sobre este assunto estão dispostas em ordem cronológica:

“Teorias humanas são exaltadas, honradas e postas onde Deus e sua lei deveriam estar. Mas...

“Deus não quebrará seu concerto, nem alterará aquilo que saiu de seus lábios. Sua palavra permanecerá firme para sempre, tão inalterável como Seu trono. Por ocasião do juízo, este concerto será manifesto, claramente escrito com o dedo de Deus; e o mundo será citado perante a barra da justiça infinita para receber a sentença.” Uma vida medida pela vida de Deus por obediência e morte por transgressão. Manuscritos 82, 1899. (Review and Herald, 20/11/1913); Patriarcas e Profetas, p. 182 (1989).

“Com seu próprio dedo, Deus escreveu os Seus Mandamentos em tábuas de pedra. Essas tábuas não foram deixadas aos cuidados dos homens, mas foram postas na arca; e no grande dia em que cada caso estiver selado, essas tábuas escritas com os Dez Mandamentos serão mostradas para que o mundo inteiro possa ver e entender. Seu testemunho para elas será inquestionável.” Carta 30, (1900). Manuscript Releases 1401. vol. 19, p. 265.

“O precioso registro da lei foi colocado na Arca do Testamento e está lá ainda seguramente escondida da família humana. Mas no tempo apontado por Deus Ele trará essas tábuas de pedra a fim de serem testemunho para todo o mundo contra o desdém para com Seus Mandamentos e contra o culto idolátrico de um falso sábado.” Manuscript Releases 122, 1901. (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1, p. 1109).

“Quando o templo de Deus for aberto, que triunfo não será para aqueles que foram fiéis e verdadeiros! No templo será vista a Arca do Testamento em que foram postas as duas tábuas pedras nas quais foram escritas a Lei de Deus. Essas tábuas de pedras serão tiradas de seu esconderijo e sobre elas serão vistos os Dez Mandamentos gravados pelo dedo de Deus. Essas tábuas de pedra fora da arca do testamento serão um testemunho para a verdade para os requisitos da lei de Deus.” Carta 47, 1902. (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 972).

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 9

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre:  O Fruto do ESPÍRITO
Estudo nº 09   O fruto do Espírito é: Mansidão
Semana de     20 a 27/02/2010
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

“...eles não são do mundo como também Eu não Sou” (João, 17:14)

Verso para memorizar:Bem aventurados os mansos, porque herdarão a Terra” (Mat. 5:5).

  1. Introd.Bem aventurado o homem que ... se guarda de profanar o sábado” (Isa. 56:2)
O dicionário Michaelis define mansidão como: 1 Qualidade de manso. 2 Serenidade. 3 Índole pacífica. 4 Brandura ou lentidão nas palavras ou na voz. O mesmo dicionário define manso, naquilo que nos importa, como: 1 Que tem mansidão, brando de gênio. (...) 3 Plácido, sossegado, tranqüilo. 4 Que não faz ruído; leve.
Para herdar a Terra tem que ter essa característica, entre outras, mas tem que ter. E pelos sinônimos, de fato, podemos entender sem dificuldades que, se alguém na Nova Terra não for manso, como explicam esses sinônimos, ele vai criar problemas, assim como os que são bravos criam problemas aqui.
A lição, no estudo da sábado à tarde associa a mansidão à negação do “eu”. Isso é muito interessante, afinal, como ser manso com os outros se o “eu” for o foco mais importante. Para ser manso precisa ser humilde, e para ser humilde, precisa ter seu foco em JESUS.
O “eu” é um caso crônico de nossa sociedade bem curioso. Desde a escola se valoriza muito mais o “eu” que o “tu” ou o “ele”. E o “ele” bem pode ser o “Ele”, ou seja, DEUS. Qual é a ordem dos pronomes pessoais retos no singular? A ordem é: “eu”, “tu”, “ele”. Mas, pelos ensinamentos bíblicos, essa ordem está invertida, na verdade ela deveria ser: “ele”, “tu”, “eu”. Desde as primeiras letras que aprendemos na escola somos ensinados a valorização maior do “eu” do que os outros, o “tu” e o “ele”. Então não é de admirar que a mansidão não seja um princípio apreciado em nossa sociedade, pois o foco dela não é nos outros, mas sim, no “eu”. É muito importante que, aqueles que querem ser salvos, aprendam a sair da cultura desse mundo, uma cultura sutilmente invertida, que poucos são capazes de discernir, e de se guardar para não serem influenciados negativamente, e assim perderem a vida eterna. Precisamos ler mais nossa Bíblia com espírito crítico, sempre avaliando a nossa conduta diante desse sagrado livro, o manual da vida eterna.
E na prática, como sabemos se somos mansos? Veja o que diz o dicionário. Resumindo em duas palavras, quais seriam elas? “Espírito sereno”, ou seja, pessoa que não se altera com provocações. Existe alguém assim? O ESPÍRITO SANTO tem muito trabalho a fazer em nossas mentes, para estarmos aptos à cidadania do Reino de DEUS.
Vamos refletir um pouco. Em nossos cultos há cada vez mais pressa, barulho, som alto, pessoas correndo para todos os lados, conflitos entre pessoas ou entre grupos de pessoas. É isso, ou estou errado? Tomara que esteja errado, pois esse é um diagnóstico de falta de mansidão, mas se estiver correto, nesse caso urge a reforma interior para a mudança necessária à salvação. Ou outro ocupará o nosso lugar durante o Alto Clamor, esse outro por enquanto está sendo preparado por DEUS lá em Babilônia. Ele atenderá ao chamado de Apoc. 18:4, e substituirá muitos hoje na igreja, mas cujo lugar mais apropriado é em Babilônia.

  1. Primeiro dia: “Manso e humilde de coração” (Mat. 11:29)
Algumas perguntas para o estudo de hoje. 1ª) O que JESUS queria dizer com “Sou manso e humilde de coração”? 2ª) Como fazer para sermos mansos e humildes como foi JESUS? 3ª) O que vai acontecer no mundo arrogante e orgulhoso, se nós formos realmente um povo manso e humilde?
Vamos às respostas baseados nas informações que a lição nos fornece. Então, o que JESUS estava dizendo como ser manso e humilde de coração? Ele estava dizendo que veio para servir, não para ser servido; que veio morrer para salvar o ser humano; que veio para perdoar, não para condenar; que veio para curar as doenças, para livrar dos problemas, que veio para ajudar os fracos, os sofredores, os miseráveis, os humilhados, os despojados, os desempregados, os que perderam tudo, os que não vêem mais perspectivas para as suas vidas, os que já não tem mais esperança, e muito mais. Ele veio para os outros, não para Ele. Ele Se entregou para morrer pelos outros, não por ele, veio lutar pelos outros, e para libertar a humanidade do pecado e do poder do demônio. Veio para livrar da morte. Só quem é manso e humilde de coração faz tanto pelos outros tendo como recompensa a alegria de ver esses outros vivos para sempre, para lhes fazer bem durante a eternidade.
Como JESUS fez isso tudo? Sem cobrar nada, tanto que a salvação é de graça. Sem que o solicitássemos, tanto que antes de Adão e Eva pecassem o plano de salvar a quem caísse estava no coração de DEUS. Sem se importar se muitos ou poucos aceitassem o plano, morreu por todos, e um percentual bem pequeno aceita algo tão bom. Veio sem desejar elogio, tanto que até Seu povo gritou contra Ele: “crucifiquem-no”. Se alguém assim, fazendo tal bem, em tais condições, não for manso e humilde, então duas coisas: primeira, não existe o manso e humilde; segunda, não existe solução para o ser humano. Tais condições, nesse mundo, só Um é capaz de resolver: JESUS, O Filho de DEUS. O DEUS feito homem que viveu em razão dos outros, não de Si mesmo.
Como seria bom viver num país onde todos fossem mansos e humildes! Deve ser uma maravilha. Aliás, falando nisso, como deverá ser bom viver na Nova Terra! Que bom que falta pouco. E valerá a pena herdar um lugar nesse lindo país.
Vamos imaginar, ao menos no que for possível, vive um povo onde todos são mansos e humildes, mesmo que fosse aqui na Terra. Imagine-se, às três horas da madrugada, e você está sem sono. Lhe deu vontade de dar uma caminhada pelas ruas da cidade. Você faz isso, e nem lhe ocorre que pode ser perigoso, pois é totalmente seguro, todos ali são pessoas mansas e humildes de coração. Vamos agora imaginar que vai passar por um lugar escuro, e percebe que da frente vem um vulto, parece ser outra pessoa. Você nem fica com medo, pois essa outra pessoa é mansa e humilde. Se encontram no escuro, e é uma pessoa do sexo oposto. Param para conversar. O assunto não é sobre banalidades nem sensualidades, mas é qualquer coisa interessante e construtiva. Os dois se respeitam mutuamente, afinal, é assim com pessoas mansas e humildes. Se despedem e cada um segue seu caminho. Depois de uma boa caminhada, retorna a sua casa, toma um bom banho quente e vai dormir. Detalhe, nem fechou a porta, estava quente, e as janelas ficaram abertas a noite toda. Não há necessidade de cuidados, a casa nem mesmo tem cerca ou muro. Nada dessas providências de segurança são necessárias, esse é um lugar de pessoas mansas e humildes. É um lugar onde todos se respeitam pois se amam.
Agora tente imaginar como vai ser a vida na Nova Terra, onde não só todos serão mansos e humildes de coração como ainda não vai haver pecado nem morte, nem necessidade de trabalhar pelo sustento da vida. Talvez, ao tentar imaginar esse lugar consiga entender algo da profundidade de I Cor. 2:9.
Será que já respondemos a pergunta dois? Sim claro, para sermos mansos e humildes temos que ser bons para os outros. É pensar só moderadamente no eu e preocupar-se seriamente pelos outros. É ser como os cidadãos da cidade que há pouco estivemos imaginando.
E a terceira pergunta? O que vai acontecer se nos tornarmos realmente mansos e humildes de coração, como foi JESUS? Quer saber mesmo? A grande maioria das pessoas vai querer se aproveitar de nós e explorar-nos. As pessoas desse mundo pensam que os mansos e humildes são inferiores, portanto, se prestam para os seus interesses egoístas. Mas algumas pessoas vão se admirar de desse estilo de viver, e elas terão o desejo de serem assim também. Essas pessoas se tornarão em suas maiores amigas, para esta vida e para a vida eterna.

  1. Segunda-feira: Modelos de mansidão
O que é ser manso? Temos alguns exemplos de pessoas bíblicas que foram muito mansas e demonstraram isto em suas vidas. O dicionário Michaelis define assim: brando de gênio; plácido, sossegado, tranqüilo; Manso de palavras: que fala com mansidão. Resumindo para o nosso estudo, uma pessoa calma, que não se precipita, mas que, por outro lado, não fica indiferente com a injustiça e age com firmeza. Assim foi JESUS, o modelo perfeito em tudo.
Temos alguns modelos humanos, que a lição destaca ligeiramente. Talvez seja interessante nos determos um pouco mais no caso de Moisés e de JESUS. Moisés é considerado por DEUS como o homem mais manso em todos os tempos. O segundo mais manso se consideramos também JESUS.
Onde estão as demonstrações de mansidão de Moisés? Alguns aspectos de mansidão são: ele não se incomodou em ser pastor de ovelhas. Essa experiência durou 40 anos, aliás, tempo em que desenvolveu a sua mansidão ao ponto de ser o mais manso. Ele aprendeu com quem? Com animais mansos, as ovelhas. Chegou a uma tal intensidade de mansidão que se tornou capaz de fazer a vontade de DEUS, que geralmente é muito demorada para nós, seres precipitados. Por certo para muitos de nós dez pragas sobre o Egito seria muito tempo, que se resolvesse isso num único dia. Mas Moisés suportou um bom tempo até que DEUS, em Sua sabedoria, resolvesse a questão da saída do Egito. Moisés suportou os israelitas rebeldes por 40 anos, e uma só vez cometeu um erro, quando em vez de falar para a rocha bateu nela. Mas Moisés não foi descuidado quando o povo resolveu adorar um bezerro. Ele lhes mostrou como literalmente quebraram os mandamentos de DEUS, quebrando as duas tábuas contra a rocha, e ainda foi firme em decidir destruir o bezerro, torná-lo pó e fazê-los beber a mistura com água. Ser manso e não ser firme é na verdade ser frouxo, mole, indiferente. Nesse caso tudo sai do controle.
JESUS também foi manso, mas foi firme em momentos de crise. Muitas vezes dava respostas bem duras, mas, se atentar, só falava assim em relação às pessoas que não mudavam de atitude e que pervertiam o povo. Assim ele falava sobre os líderes religiosos do povo, que deveriam orientá-lo para DEUS, mas que iludiam o povo, fazendo-se eles importantes e buscando o prestígio. Líderes assim são na verdade inimigos que se fazem passar por amigos. São, portanto, muito perigosos. São, muitas vezes, conscientes agentes do demônio, precisam ser tratados com muita firmeza. Em nossos dias, na igreja, há muitos assim, e nem quero imaginar as palavras que JESUS utilizaria se viesse em pessoa estar entre nós. Bem, Ele virá para sacudir a igreja e assim purificá-la para que possa concluir a sua obra, e Ele possa retornar.
Aqui cabe uma pergunta: qual será o diagnóstico de uma situação que leva até mesmo os mansos a se irritarem? Não é difícil responder. Qual foi a condição espiritual nas ocasiões em que Moisés se irritou? E quais foram os motivos de JESUS se ter irritado? É de se pensar no assunto!

  1. Terça-feira: A importância da mansidão
Há muito tempo não me deparo com uma lição tão inspirada como a escrita para o estudo de hoje. Sugiro que leiam e releiam, mais que esse humilde e insignificante comentário. Cada frase foi inspirada por DEUS.
Em primeiro lugar, o que é mansidão? É ser sereno e pacífico, que usa a voz com suavidade e brandura. A lição nos ensina que devemos identificar duas componentes do testemunho. Aliás, testemunho é como os outros nos vêem, certo? É o que os outros pensam sobre nós. As duas componentes do testemunho são: o que dizemos e o que fazemos e somos. O que dizemos pode não corresponder com o que fazemos, e com o que somos. Então estaremos mentindo. Por exemplo, posso pregar sobre a reforma da alimentação, e fazer belas palestras sobre esse assunto. Posso defender o regime vegetariano. Mas, se um dia desses, uma pessoa que me ouviu a ensinar me vê num restaurante colocando no prato coisas que havia condenado, que testemunho é esse? Nada mais que uma contradição, e bem negativa.
Pois bem, não há como estar manso o tempo todo sem ser manso. Ser manso é algo natural, que faz parte do íntimo, mas estar manso é aparentar mansidão. Ela desaparece no primeiro desafio, na primeira provocação porque apenas é aparentar mansidão.
E o testemunho verdadeiro é aquele que associa aquilo que falamos com o que somos. Os pregadores, os que ensinam, os que escrevem, etc., que influenciam outras pessoas pelas palavras, se seus atos corresponderem às palavras, estarão dando um testemunho completo. Se suas palavras forem boas, bem fundamentadas, porém seus atos não, então seu testemunho será uma contradição, algo assim: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, ou, não siga o meu exemplo.
Há muitas pessoas que nada falam em público, e talvez nem sejam capazes de dar algum estudo. Mas se a vida delas for a de um “ser” manso, a influência positiva que exercem sobre outras pessoas será mais forte e permanente que a influência de um grande pregador que, contudo, vive em contradição com o que prega.
O testemunho é algo poderoso, tanto para uma impressão positiva quanto negativa. Um caso prático pode ilustrar. Uma família de irmãos tem dois filhos. Nas casas dos outros, mexem em tudo. Outra família, porém não de irmãos, também tem dois filhos. Indo na casa de outros, não mexem em nada. Agora, explique, como poderemos persuadir aos pais dessa família se converterem e se tornarem irmãos, se eles vêem o mau testemunho dos filhos da primeira família? Será que eles irão querer pertencer a uma sociedade onde passarão vergonha? É evidente que não. Quem é o culpado? DEUS certamente não, nem as doutrinas da igreja. É a falta de colocar em prática os ensinamentos da igreja, que muitas vezes tanto queremos ensinar aos outros.

  1. Quarta-feira: Praticando o fruto da mansidão
Vamos ver se somos ou não mansos? Em Mateus 5:19 nos diz que, se alguém nos der um tapa no rosto, se formos mansos, lhe ofereceremos o outro lado para que dê mais um tapa. O que JESUS queria dizer com isto? Não é exatamente que fiquemos oferecendo-nos para mais ferimentos, e sim, que não revidemos. Sabe quem diz isso hoje? A polícia. Eles tem experiência com gente violenta, e repetem quase todos os dias dizendo: não reaja, ou seja, não revide com a mesma moeda. Tempos atrás, uma mulher estava tendo a sua lojinha assaltada na cidade do Rio de Janeiro. O assaltante estava armado, nervoso e furioso, tinha pressa. A mulher manteve a calma, e disse ao homem: “JESUS te ama”. Ele desandou a chorar. Nem todos os criminosos irão responder dessa maneira, mas todos reagirão com mais violência se nós respondermos com a mesma moeda. Em outras palavras, tem que ter tanta fé que colocará a questão da segurança nas mãos de DEUS. Porém, quem não tem fé, esse que se cuide, pois vai ter que tratar de sua defesa pessoal como fazem os seres humanos. Mais dia, menos dia, vai se dar mal. Na cidade de Taquara, (RS), uma moça caminhava só na rua, e já era escuro. Parou um automóvel com homens para lhe fazer mal, mas desistiram pois tiveram medo de uns grandalhões que apareceram junto da moça, que ela nunca chegou a ver. Ela seguiu o seu caminho em paz, até chegar em casa. É nesse contexto, quando temos fé, que podemos oferecer a outra face, pois DEUS cuidará do assunto.
JESUS disse que devemos perdoar até 70 vezes 7 (Mat. 18:21 e 22). Isso dá 490 vezes. É um número bem alto. Imagine você fazendo a contabilidade dos perdões a cada pessoa, para cuidar de não ultrapassá-lo. O que JESUS quis dizer? Simples, perdoe sempre. Se o ofensor quer ou se ele não quer ser perdoado, mesmo assim, perdoe, pois dessa forma estarás em paz com DEUS. Perdoe a todos, e vai se dar bem na vida espiritual.
Em Gal 6:1 nos diz que devemos corrigir nossos semelhantes, mas com espírito de mansidão. Uma das coisas mais difíceis é corrigir os outros. Há duas dificuldades, uma é que nós também erramos. Por isso fica bem complicado a quem erra corrigir outro que erra; o que corrige deve ser sábio, e o que vai ser corrigido, deve ser humilde, combinação pouco provável. Se percebe que uma pessoa arrogante precisa ser aconselhada de algo grave, talvez seja melhor desistir.
Outra dificuldade, para corrigir precisa ter tato, delicadeza, fala suave, empatia. E isso é muito difícil, poucos tem essas habilidades. Mas, nesse mundo precisamos ser corrigidos e corrigir, precisamos nos admoestar uns aos outros. Em 2 Tim. nos diz que devemos ser brandos com todos, aptos a instruir, pacientes, disciplinando com mansidão. Complementa o verso de Gal. 6:1. Ou seja, quer as cosias vão bem, quer vão mal, quer nos ofendam, quer nos elogiem, ou mesmo se nos maltratem, nossa resposta sempre deve ser branda, suave, mesmo que muitas vezes seja de correção.
Filipenses 2:2 e 3 arremata que nada deve ser feito com partidarismo. Isto quer dizer que nada deva ser feito com interesses particulares ou de grupos específicos, mas sempre considerando as necessidades de todos. O amor não combina com partidarismo, ele não distingue amigos de inimigos para reagir, mas só para ajudar. Nem devemos fazer algo por vanglória, como, por exemplo, adquirir uma roupa nova para nos distinguirmos dos outros. Por isso, o verso, em seqüência, pede que sejamos humildes, sempre considerando os outros superiores. Aí sim seremos bem sucedidos espiritualmente. Tente imaginar se o mundo inteiro agisse assim, todos considerando os outros superiores, ou, em outras palavras, como disse JESUS, estando para servir, não para serem servidos. Que lugar agradável seria aqui, mesmo sendo pecadores. Seria tudo inimaginavelmente melhor.
Mas, se não formos mansos, então é melhor comprar armas, fazer cursos de artes marciais e defesa pessoal, ter seguros, estar sempre alerta e com medo, pois nesse caso a diferença nossa em relação aos criminosos será apenas a intensidade da capacidade de fazer mal aos outros.

  1. Quinta-feira: A recompensa da mansidão
A humildade e a mansidão andam juntas. Todo que é humilde também é manso. Quem não é humilde não é manso. Para ser humilde tem que ser manso, ou, para ser manso, tem que ser humilde.
Uma pessoa que não é humilde, portanto, que é vaidosa, ou que é orgulhosa, ou arrogante, etc.,  por mais que conheça a Bíblia, por mais que tenha experiência em vida religiosa, ela não se salvará. Por outro lado, uma pessoa humilde e mansa, que talvez não tenha conhecimento de Bíblia, tem boas possibilidades de se salvar. Esta tem as condições de ser transformada, aquela não tem. Os humildes aprendem facilmente sobre a verdade e colocam em prática, os orgulhosos entendem a verdade, mas não distinguem o que precisam para serem transformados. Os orgulhosos não tem capacidade de aplicar a verdade às suas vidas, nem da vida de outros, por isso são pessoas que o ESPÍRITO SANTO não transforma, e elas também não tem utilidade para aconselhar os outros. Estas são fortes candidatas a se tornarem impossibilitadas ao perdão, pois podem com facilidade cometer o pecado contra o ESPÍRITO SANTO, que é a condição de não sentir mais necessidade de perdão. Uma pessoa assim se acha praticamente perfeita, não sente necessidade de auxilio, nem de outras pessoas, nem de DEUS. Se não mudar, vai se perder.
Mas por que os humildes e mansos, ou na ordem que JESUS usava, “mansos e humildes” demoram mais para, por exemplo, enriquecerem, e enriquecem menos que os orgulhosos? É bem fácil de responder. Estes últimos usam de meios éticos e não éticos para obter as coisas, e os mansos e humildes só se valem de meios corretos para obter seus bens. Sendo assim, é óbvio que ganham menos. Mas aqui há um porém, o que os mansos e humildes ganham é abençoado por DEUS, está conforme os Seus princípios, e isso não lhes compromete a vida eterna. Mas os orgulhosos ganharam seus bens por meios que lhes coloca em dívida com os outros e com DEUS, estes estão em dificuldades para se salvarem.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Se estamos com um amigo, o que fazemos quando chegam outros amigos que não o conhecem? Nós o apresentamos a eles, certo? E com que finalidade o apresentamos? Para que eles também sejam amigos dele. Muitas vezes dizemos assim: ‘quero que conheçam um amigo muito especial.’ E assim abre-se a amizade deste com o nosso circulo de amigos.
E se esse amigo for a pessoa mais formidável que temos? Por exemplo, alguém que já nos fez imensos favores, que nos ajudou em momentos difíceis, que nos tirou de situações desesperadoras? Como, nesse caso, é a apresentação dessa pessoa às demais? Nesse caso, não há como evitar, temos uma incontida vontade de falar algumas coisas muito boas a respeito dessa pessoa especial aos nossos amigos. Inclusive, em muitos casos, dizemos que essa pessoa influenciou em nossa vida, em nosso modo de viver, e que é responsável pelo sucesso em tudo o que fazemos.
E mais, se essa pessoa já nos prometeu favores no futuro? Se ela nos garantiu que em tudo o que precisarmos, estará ao nosso lado? Como apresentaremos essa pessoa? Aliás, se esse amigo nos disse o seguinte: que ele está disposto a ajudar, assim como nos ajuda, também aos nossos amigos? Como falaremos dele aos outros? Falaremos nada? Falaremos como um amigo comum? Ou falaremos como um amigo que não se pode deixar de conhecer?
Ora, nós cristãos, adventistas, temos um amigo assim. Ele é o nosso velho conhecido, JESUS CRISTO.
Mas agora vem uma reflexão. Imagine a seguinte apresentação. Uma pessoa que diz ter JESUS como seu maior amigo o apresenta a seus outros amigos. Fala bem d’Ele, diz que foi ajudado por Ele, que sua vida mudou, que agora é outra pessoa e assim por diante. E diz mais, que esse JESUS quer ser amigo deles também, e quer fazer a mesma coisa com eles.
E o que eles irão pensar de JESUS, com uma apresentação assim? Depende do TESTEMUNHO de quem apresenta JESUS estiver dando! DEPENDE DESSE TESTEMUNHO!!!
O que pensarão as outras pessoas de JESUS se:
Quem o apresenta não é bom pagador de contas?
Ou não conduz bem a sua família e seus filhos?
Ou não é um bom profissional?
Que pensarão essas pessoas de JESUS?
Fácil de responder. Elas pensarão o seguinte: descobrimos porque esse nosso amigo, o fulano de tal, que fala de JESUS, não é muito confiável. É desse tal de JESUS que ele aprende a ser um tanto problemático. E tomarão a seguinte decisão: não vamos nos envolver com esse JESUS, para não nos tornarmos semelhantes a fulano de tal.
E, no entanto, ‘esse’ JESUS é um Ser Criador, Redentor, “manso e humilde”, bem diferente que o fulano de tal, que dize ter JESUS como um grande amigo, Mestre e Salvador.

escrito entre:   15/01/2010 a 21/01/2010
revisado em   22/01/2010


Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um Cataclismo Pior que o Katrina - Série: Descobrindo os Mistérios de Gênesis

PASTOR STEPHEN BOHR

Apesar de ter nascido em Wisconsin, o pastor Stephen Bohr cresceu na Colômbia e na Venezuela, onde seus pais serviram como missionários.
Durante mais de trinta anos, ele tem atuado como um pastor, conselheiro da juventude, professor de teologia e evangelista. É reconhecido internacionalmente por sua série de apresentações de "Descobrindo os Mistérios do Gênesis."
No momento é pastor da Igreja Adventista Central, na cidade de Fresno, Califórnia, e é também diretor e orador dos Segredos selados (Secrets Unsealed), uma entidade sem fins lucrativos que se dedica na produção de material audiovisual sobre os principais ensinamentos da Bíblia.
Sua esposa, Aurora, é nativa da Colômbia. Eles têm um filho, Stephen e uma filha, Jennifer.


Descobrindo os Mistérios do Gênesis
Um estudo sobre o Princípio e o Fim da Bíblia "é um curso bíblico, que tem como objetivo explicar as grandes profecias da Bíblia a partir da perspectiva do livro do Gênesis.
Você ficará maravilhado com a forma clara, simples e profunda em que o pastor Stephen Bohr explica essas profecias.

Aqui você poderá ouvir o tema ou também pode fazer download para o seu computador para que você possa estudar.

Existem 38 temas desta série que será postado aos poucos o áudio junto com o texto que estou traduzindo.

13 - Um Cataclismo Pior que o Katrina


Texto Traduzido
DOWNLOAD CLIQUE AQUI!


Um Cataclismo pior que Katrina

Oração:
Pai celestial te damos graças por sua bondade e suas bênçãos, te damos graças Pai, porque nos tem dado Sua palavra, onde podemos entender exatamente o que está passando no mundo, para que nada nos pegue de surpresa, pedimos que ao estudar este tema tão importante, que Teu Espírito Santo nos acompanhe, abra nossa mente e coração para receber a semente da verdade, para que possa germinar, crescer e produzir fruto para Tua honra e Tua glória, te pedimos no precioso nome de Teu Filho Cristo Jesus, Amém.

Novamente eu quero cumprimentar a todos os irmãos, a todos que vieram aqui hoje com o propósito de estudar este assunto tão importante que tem o titulo:
Um Cataclismo pior que Katrina.
Eu acredito que eu não preciso explicar a vocês o que é Katrina:
É aquele furacão terrível que destruiu a área do sudeste dos Estados Unidos que inundou a cidade de Nova Orleáns e matou mais de mil pessoas. Um desastre que destruiu praticamente para uma cidade completa.
Mas hoje nós queremos estudar um cataclismo ou uma catástrofe muito maior que a catástrofe que ocorreu em Nova Orleáns.
Quero dizer do dilúvio universal pelos dias de Noé.

Agora, eu quis começar em Gênesis 3:15 para colocar um ponto do que nós estudaremos no tópico de hoje.
Aqui esta Deus e ele está falando com satanás. Satanás derrotou Adão e Eva.
Mas Deus diz a Satanás. Eu enviarei uma semente para o mundo e esta semente lhe fará guerra.
No processo da guerra você ferirá a semente no calcanhar. Mas Ele lhe dará uma ferida mortal na cabeça.

Ele diz em Gênesis 3:15:

"Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."

Agora, como estamos estudando, quando o Satanás escutou estas palavras, ele pretendeu não permitir que essa semente viesse.
Porque ele diz: "Se eu deixo que essa semente venha, ela me esmagara a cabeça. Assim deste modo vou me prevenir de agora em diante que aquela semente venha para o mundo. Se ela não vier então minha cabeça não será esmagada."
E desde o começo da história vemos Satanás tentando impedir que a semente venha.
O primeiro exemplo disto encontramos em Gênesis no capítulo 4 na história de Caim e Abel. E o que eu quero fazer é ir para I João 3, para onde se relata a experiência de Gênesis no capitulo 4.
I João 3:12.

"não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.”

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 8

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre:  O Fruto do ESPÍRITO
Estudo nº 08   O fruto do Espírito é: fidelidade
Semana de    13 a 20/02/2010
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

“...eles não são do mundo como também Eu não Sou” (João, 17:14)

Verso para memorizar:E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gál. 6:9).

  1. Introd.Bem aventurado o homem que ... se guarda de profanar o sábado” (Isa. 56:2)
O que é fidelidade?
O dicionário Michaelis diz:
1 Qualidade de quem é fiel; lealdade. 2 Semelhança entre o original e a cópia. 3 Afeição constante: A fidelidade do cão. 4 Probidade. 5 Exatidão, pontualidade.
O dicionário Aurélio online diz:
Exatidão em cumprir suas obrigações, em executar suas promessas: jurar fidelidade.  Afeição e lealdade constante: fidelidade de um amigo.  Obrigação recíproca dos esposos de não cometer adultério.  Exatidão, semelhança: fidelidade de uma narração.  Lealdade; probidade.
Vamos resumir as definições de fidelidade acima, considerando que se trata de assunto religioso, como sendo: “impressionante semelhança a JESUS”. Isso para nós, cristãos, deve ser fidelidade. As pessoas devem ver em nós essa característica, somos mesmo, não apenas irmãos de JESUS, somos mais que irmãos, somos irmãos gêmeos d’Ele, no caráter. Temos a mesma genética espiritual d’Ele, isso quer dizer, temos o mesmo Pai celeste, portanto nos comportamos como Ele e nos parecemos tanto com Ele que podemos ser confundidos com Ele. Somos um com Ele. Isso é fidelidade, um modo natural de viver como JESUS, nosso irmão espiritual vive.
A essa altura de nossas reflexões, precisamos introduzir aqui outra palavra. É fidedignidade. O que ela quer dizer? O dicionário Michaelis diz que é algo “Que é digno de fé, que merece crédito”. As outras pessoas, e mesmo nossos irmãos, nos vendo, devem dizer assim: ‘neste se pode crer’, ou ‘ nesta se pode crer’. É uma pessoa íntegra. E o que é integridade? Esse mesmo dicionário diz que é: “1 Qualidade do que é íntegro. 2 Inteireza moral, retidão, honestidade. 3 Imparcialidade. 4 Inocência. 5 Virgindade. Resumindo: “pureza de pensamentos e de atos”.
Sim, atos, ou obras que se originam de pensamentos puros, que são moldados pelos mais nobres interesses do amor, que se foca no próximo, não no eu. Quem é fiel a CRISTO, pratica boas obras, à semelhança d’Ele, que é Seu Mestre.
Mas, como debate a lição, não confundir fidelidade com fé. A fidelidade, como agora facilmente podemos ver, é o reflexo da fé em nós, é o que ela produz em nossa vida. Ou seja, fé recebemos de DEUS porque decidimos amá-Lo, e a fidelidade é a nossa decisão de sermos como Ele é. Pois bem, as obras, os atos, portanto, serão correspondentes ao que cremos (fé) e ao que somos (fiéis). Portanto, pela fé somos transformados em pessoas fiéis, isto é, dignas de confiança (fidedignidade). Assim são os cristãos que serão salvos. Se ainda não são, ao menos estão no caminho de serem assim, crescendo pela transformação da graça de CRISTO, por meio de Seu ESPÍRITO. Ou seja, são pessoas santas, diferentes do mundo, semelhantes às pessoas não caídas, semelhantes a JESUS.

  1. Primeiro dia: DEUS é fiel
DEUS é o nosso modelo. Por quê? Simples, por dois motivos: Ele nos criou e Ele nos redimiu. Ele nos fez à Sua semelhança, e, em JESUS, Ele, o Pai, por meio do ESPÍRITO SANTO, nos transforma ao que seríamos se nunca houvéssemos pecado. Ele nos transforma ao estado original que teríamos se o pecado não tivesse ocorrido. No Universo só Ele, Criador, sabe qual é este estado, portanto, ou confiamos n’Ele para nos transformar, ou ninguém mais de todas as criaturas que existem pode fazer isto, e estamos perdidos. Veja só a nossa situação, nem nós conhecemos o que seríamos se estivéssemos na condição original. Nem nós!!! E o pior é o seguinte: se nós soubéssemos, o que poderíamos fazer? Nada; quem aqui é capaz de mudar a sua natureza? Veja bem isto, quem é capaz de mudar a sua natureza para um caráter que ele nem sabe como deve ser?! Quem? Ou DEUS faz isto, ou estamos perdidos. Ele, O Fiel DEUS pode fazer isto, e Ele quer fazer. Alguns homens no passado atestaram a fidelidade de DEUS para com os homens. Jó foi um deles, e disse assim: "Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia" (II Tim. 1:12).
A lição destaca algumas bênçãos advindas da fidelidade de DEUS. Ele é tão fiel conosco que, embora não deva nos colocar numa redoma (recipiente de proteção total) nessa guerra injusta, Ele garante que todas as tentações que nos sobrevieram, nenhuma delas serão tão grande que não possamos suportar e vencer. Ou seja, se a tentação foi insuportável, Ele mandará poder extra.
Assim, permaneceremos íntegros, inteiros, cristãos completos (os que são completos, ou, que são fiéis por inteiro). Seremos protegidos dos ataques de satanás. Esses ataques ocorrerão, e eles nos atingirão, mas não nos destruirão espiritualmente, embora DEUS muitas vezes permita que sejamos atingidos e até destruídos fisicamente. Eles podem fazer com que percamos nosso emprego, nossa casa, até a nossa vida física, mas não nos tirarão a vida eterna. Pois Ele cumpre o que prometeu, afinal, DEUS é fiel. Se tão somente crermos na fidelidade d’Ele, e se, portanto, nossas obras corresponderem a essa fé, uma coisa é certa, teremos a vida eterna, conforme é a promessa.
Assim como DEUS é, Ele quer que sejamos também. EGW define como é o cristão fiel a DEUS: “Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua. Uma alma assim guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de Satanás. Mas a menos que nos entreguemos ao domínio de Cristo, seremos governados pelo maligno. Temos inevitavelmente de estar sob o domínio de um ou de outro dos dois grandes poderes em conflito pela supremacia do mundo. Não é necessário que escolhamos deliberadamente o serviço do reino das trevas para cair-lhe sob o poder. Basta negligenciarmos fazer aliança com o reino da luz. Se não cooperarmos com os instrumentos celestes, Satanás tomará posse do coração e torná-lo-á morada sua. A única defesa contra o mal, é Cristo habitar no coração mediante a fé em Sua justiça. A menos que nos unamos vitalmente a Deus, nunca poderemos resistir aos não santificados efeitos do amor próprio, da condescendência com nós mesmos e da tentação para pecar. Podemos deixar muitos hábitos maus, podemos por tempos separar-nos de Satanás; mas sem uma ligação vital com Deus pela entrega de nós mesmos a Ele momento a momento, seremos vencidos. Sem conhecimento pessoal com Cristo e constante comunhão ficamos submetidos ao inimigo, e havemos afinal de fazer-lhe a vontade.” (Desejado de Todas as Nações, 324, grifos acrescentados)

  1. Segunda-feira: Falta de fé: sinal do fim
“Levantam-se homens que julgam ter alguma coisa a criticar na Palavra de Deus. Eles a expõem diante de outros como prova de superior sabedoria. Esses homens são, muitos deles, inteligentes, instruídos, possuem eloqüência e talento, homens cuja vida toda é desassossegar espíritos quanto à inspiração das Escrituras. Influenciam muitos a ver segundo eles próprios vêem. E a mesma obra é transmitida de um para outro, da mesma maneira que Satanás designou que fosse, até que possamos ver plenamente o sentido das palavras de Cristo: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?" Luc. 18:8.” (Mensagens Escolhidas, v1, 17).  Estamos, mais que em todos os tempos anteriores, vivendo a ênfase do EU. A sociedade humana está se voltando a essa direção. “Eu posso”; “eu mereço”; “eu de preferência”; “eu sou o melhor”; “eu mais que os outros”, e assim por diante.
O egoísmo, ou exaltação do eu, até tornou-se um grande negócio. A indústria e o comércio desenvolveram no “eu” um grande mercado. E quando tudo se centra no “eu”, DEUS sai de nosso foco de atenção. A fé deixa de ter importância, pois quem confia no “eu posso” não precisa de fé, afinal, ele imagina depender só de si mesmo.
O que é o grande mercado do “eu”? Ontem ainda assistia um programa na Televisão sobre automóveis de luxo. Não me atrai, mas pensei, aí se pode aprender algo sobre a natureza do ser humano. Logo surgiu a pergunta: por que tanto luxo? Portas diferentes, motorizadas e com comando remoto, que abrem para cima. Muito chique mas nada prático, pois em dia de chuva molha tanto o passageiro quanto o automóvel por dentro. E o coitado do ‘feliz” proprietário precisa pagar uns R$3.000.000,00 por essa relíquia, algo fantástico para atrair a atenção de ladrões. Esse automóvel, para mim, é uma sucata em relação ao que nossa família terá, bem logo, nas mansões celestiais, por enquanto indescritível. É só uma questão de tempo.
Durante os comerciais daquela programação, apareceu uma senhorita fazendo propaganda sobre a mulher moderna. Essa mulher precisa consumir uma quantidade de produtos da indústria de cosméticos, ou ela não é linda. Creio que os maridos, ao menos aqueles que desejam a vida eterna deles e da respectiva esposa, precisam se reciclar e entender a diferença entre uma “mulher produzida pelo homem” e uma “mulher criada por DEUS”. A verdadeira cosmética da beleza está na reforma da saúde. Porém, a indústria vende a idéia de beleza fácil e rápida, aplicada sobre um corpo mal cuidado, que se renova com 10 minutos diários de exercícios sem nenhum suor e quase nenhum esforço, com produtos vendidos, também pela indústria da vaidade.
Então, devemos ou não ser pessoas belas e atraentes? Claro que sim, mas ao natural, conforme o original, de modo completo, por meio de uma boa saúde e vivendo conforme a excelência dos princípios divinos. Sabe quanto custa viver assim? É o estilo de vida de menor custo que se pode encontrar, além de fornecer a felicidade interior por causa da esperança num futuro infinito.
Mas os homens deste século, mais do que em todos os tempos, valorizam só o “eu”. Analise o trecho bíblico de 2 Tim. 3:1-5: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois os homens serão egoístas, avarendos, jactansiosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes inimigos dos prazeres que amigos de DEUS, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” Resumindo: “levar vantagem em tudo, para a satisfação do “eu” e depreciação do próximo”.
Quem valoriza o “eu” mais que o bom equilíbrio, não precisa de DEUS, nem de fé em DEUS. Esse vive “de si para si mesmo”, e tudo o mais, para ele. A sociedade é para ele, a natureza é para ele, e tudo o que existe é para ele. Assim o mundo só pode mesmo “ir de mal a pior” (2 Tim. 3:13).

  1. Terça-feira: Modelos de fidelidade (Heb. 11)
Podemos, e devemos, olhar para os grandes exemplos humanos do passado. O Maior de todos os exemplos foi JESUS. Mas outros seres humanos, imperfeitos, também nos servem de matéria de estudo para nosso crescimento na fé, na obediência e fidelidade a DEUS. Particularmente aprecio muito o profeta Elias. Ele era um homem poderoso para enfrentar situações criadas pelos políticos degenerados ao tomarem conta da nação. Aprecio esse homem porque ele também possuía as suas fraquezas, e isso me passa uma lição do tipo: se ele venceu péla fé, muito embora fosse um homem pecador, com as mesmas fraquezas que eu também tenho, do mesmo modo, portanto, posso vencer também.
Outro exemplo de personagem bíblico que me passa grande admiração foi Daniel, o homem fiel. Era um jovem, no final da adolescência quando foi raptado por um império opressor, e levado para todo tipo de tentação na opulência. Para a sua idade, preparado para a vida como foi, pois Daniel era um nobre, poderia galgar as alturas do poder no Império Babilônico. Ele poderia elaborar um plano, como, ‘me tornarei importante nesse império para assim libertar o meu povo.’ Mas não, em primeiro lugar ele foi fiel a DEUS, então DEUS o colocou nas alturas conforme a Sua vontade. Daniel, em vez de libertar o seu povo, profetizou sobre a libertação, no tempo por DEUS determinado, desse povo. Assim, sendo fiel, Daniel cumpriu a vontade de DEUS, não a dele mesmo.
José do Egito, vendido pelos irmãos, esse também teve oportunidade de subir às alturas pelos caminhos dos homens. Na casa de Potifar ele poderia ter feito um acordo com a esposa deste homem, e pelos caminhos políticos (os caminhos do ponto de vista humano), sobressair-se aos demais. Mas este também preferiu o caminho da fidelidade a DEUS, e isto o levou a prisão. Mas da prisão, mantendo a fidelidade, ao sair, comandou o Egito, que o recebera como escravo e o havia aprisionado.
Da galeria da fé de Heb. 11 gosto de Abraão. Esse homem, em meio a idolatria reinante em seu tempo na terra de Hur, manteve-se tão fiel a DEUS que foi escolhido para ser a raiz de uma nação. Esse homem, com sua esposa, foi como um novo casal de Adão e Eva, para reiniciar um povo de DEUS nesse planeta, um povo exemplar.
Moises é outro caso. Escravo, foi educado por uma mulher na sabedoria do DEUS vivo. Aos 12 anos de idade foi levado para o palácio. Nessa idade mal se formara o caráter. Mas Moisés se manteve fiel. Em vez de abandonar seu povo, sua origem humilde de escravos socialmente inferiores, ele manteve-se ligado a essa origem. No palácio ele continuava sendo um israelita. Essa vinculação o levou a defender um irmão seu, pelo que teve que fugir, e abandonar uma carreira brilhante no maior império daqueles tempos. Foi no que deu a sua fidelidade ao povo de seu DEUS. Ele não se passou aos deuses do Egito. Mais tarde retornou ao Egito, agora como um escolhido de DEUS para derrotar o império do qual há 40 anos atrás fugira, e libertar o povo cujo irmão seu ele defendera naquela época.
O consolo para nós é que esses homens e mulheres que tinham grande fé eram pecadores como nós, mas venciam e enfrentavam tudo pela fé. Esse era o poder deles, eles criam em DEUS. Veja o que diz em Heb. 11:1 onde explica que fé é uma certeza, uma convicção do que se espera mas não se vê. Eles esperavam uma pátria superior (Heb. 11:16), uma cidade que tem fundamentos (Heb. 11:10). Eles olhavam para o futuro, o presente era para essas pessoas algo a ser superado, que passa e que não é interessante. Viam-se aqui como estrangeiros, e criam firmemente que o futuro lhes reservava, por meio de CRISTO, algo superior que valia a pena esperar. Essas pessoas, “da fraqueza tiraram forças” e se tornaram “homens dos quais o mundo não era digno”, sim porque eles venceram, mesmo sendo pecadores, como é qualquer um de nós. Atente bem, a grande diferença entre os que se salvam não é em não serem pecadores, e sim, em entrega diária a DEUS para que Ele faça em nós a Sua vontade, e isso é um ato de fé. Manter-se nesse caminho é fidelidade.

  1. Quarta-feira: Fidelidade na vida diária
Vamos hoje falar de princípios. Para adentrarmos nesse assunto, não poderia de reproduzir aqui o trecho de Ellen G. White que mais admiro, e que freqüentemente lei em sala de aula, e medito nele em casa. É a frase que mais me causa admiração em tudo o que já li na minha vida. “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, 57).
Como proceder para chegar a esse nível de cristianismo? Aí vem a segunda citação de EGW que mais aprecio: “Se buscardes o Senhor e vos converterdes cada dia; se, por vossa própria escolha espiritual, fordes livres e felizes em Deus; se, com satisfeito consentimento do coração a Seu gracioso convite, vierdes e tomardes o jugo de Cristo - o jugo da obediência e do serviço - todas as vossas murmurações emudecerão, remover-se-ão todas as vossas dificuldades, todos os desconcertantes problemas que ora vos defrontam se resolverão” (O maior discurso de CRISTO, 101).
A regra é fácil, não é assim? Ou seja, todos os dias abrir mão de nosso maior inimigo, que é o “eu”. A supervalorização do “eu” nos expõe ao que o mundo determina, e faz a diferença entre a vida e a morte eterna. O “eu” exagerado faz a diferença entre a fidelidade a DEUS ou a devoção ao “eu”, entre a humildade ou a vaidade. Daí por diante, o curso da história do indivíduo está definido: se valoriza demais o “eu”, mesmo pertencendo ao povo de DEUS, se perderá, pois na hora da provação, não olhará com fé para DEUS, e sim, procurará forças onde não tem, no “eu”. Aquele no entanto, que valoriza a DEUS mais que o “eu”, esse torna-se fiel em tudo o que se faz diariamente, nas pequenas coisas sob nossa responsabilidade.
Vamos a alguns exemplos dessas pequenas coisas diárias, que se nelas não formos fiéis, é porque o “eu” está nos controlando, e desenvolvemos cada vez mais fortemente uma vontade que nos domina, uma vontade de abastecer o “eu” em lugar de sermos fiéis a DEUS. Quais são essas pequenas coisas, que servem de diagnóstico de fidelidade ou infidelidade a DEUS?
ð  No falar, dizer sempre a verdade, e nunca fazer humor depreciativo de outro;
ð  No ouvir e no ver, cuidar o que entra em nossa mente, para não poluir ela com coisas que irão depois controlar nossos pensamentos e atos;
ð  No agir, ser sempre honesto e leal aos princípios;
ð  Jamais piratear, fazer negócios ilícitos, sonegar, deixar de pagar, etc.
ð  Se prometeu algo, tem que cumprir, se não vai dar para cumprir, explique em tempo;
Esses são alguns pontos da vida diária que devemos ter em mente. Para concluir o comentário do dia de hoje, uma pergunta: mas fidelidade na vida diária a quê? Fácil de responder: fidelidade a princípios bíblicos de vida. O princípio principal é o amor, e dele vem os demais princípios. Alguns deles, muito importantes, a lição destacou, como: confiança; honestidade; integridade e lealdade. Esses, sendo seguidos, já faz uma grande diferença na vida.

  1. Quinta-feira: Fiel até o fim
Como podemos descrever esses dias em que vivemos, do ponto de vista profético? Façamo-lo baseados na parábola das dez virgens e do servo infiel. Das virgens, cinco estavam preparadas para uma demora maior do noivo, as outras só estavam preparadas caso ele viesse cedo. Esse é um ponto importante: até quanto tempo de espera estamos nos preparando? Para pouco tempo ou para muito tempo? Precisamos nos preparar para esperar até o final dos dias de nossa vida.
O caso do servo infiel é parecido. Ele concluiu, acertadamente, que o seu senhor demoraria muito para retornar. Mas ele errou ao se fazer como um tirano na administração da propriedade de seu senhor. Até espancava os outros servos a ele confiados. Em lugar do verdadeiro senhor, ele tornou-se como se fosse um senhor a seu modo, do seu jeito, para fazer as coisas como ele desejava. Esse representa bem a satanás e seus agentes, que tentam dominar o povo de DEUS por meios de força.
O que há de comum nesses dois casos? Eles não souberam viver preparados durante o tempo mais longo de espera. As virgens não se prepararam por falta de material para uma longa espera, o servo infiel usurpou o posto de seu senhor. E aí temos que atentar para os nossos dias. É evidente que essa é uma de nossas maiores dificuldades, esperar com fidelidade até o dia do fechamento da porta da graça, ou o dia em que morrermos. Isso pode demorar tanto que a espera se torne um enfado, uma monotonia, e então as proposições do presente século se tornam atrativas, e nós, mesmo dentro da igreja, perdemos a vida eterna.
Era uma vez uma família. O casal conheceu a verdade ainda noivos. Aceitaram com prazer, e se tornaram verdadeiros cristãos, zelosos na obediência aos princípios e equilibrados na vida espiritual. Participavam na igreja em muitas atividades, e a cada ano, por sua influência, algumas pessoas eram agregadas ao rol de membros.
Mas o tempo foi passando. Foram-se dez anos de casados, e tiveram um casal de filhos, foram-se vinte anos de casados, e a vida lhes sorriu, e se enriqueceram. A fé já não era mais tão importante como antes. Tornou-se uma fé mecânica, algo aprendido em outros tempos, mas que agora já não fazia sentido. Os cultos matinais e vespertinos ainda se faziam, mas eram como bater ponto numa empresa, formais e sem poder enriquecedor do comportamento espiritual. Eram cultos sem capacidade de mudar a vida. As coisas do mundo atraíam bastante, e muitas delas eram bem-vindas. Os filhos tinham tudo o que desejavam, desde jogos eletrônicos até diversões em circos e parques de brinquedos. Isso e muitas outras coisas se tornaram mais importantes que a fé.
Passaram-se 30 anos. A família ainda estava ligada à igreja, mas apenas por laços sociais e de amizade, e algumas conveniências. Parece que desejavam duas cosias contraditórias, a salvação e ao mesmo tempo o mundo. E assim viviam na prática, um pouco na igreja, e cada vez mais no mundo. O filho e a filha se uniram com pessoas não da igreja, por uma união informal. Aliás, ela convive com outra mulher. Ainda assim, vez por outra aparecem na igreja. Todos estão muito bem econômica e financeiramente. Mas quanto a fé, só resquícios de outros tempos.
Esse é mais ou menos o retrato de muitas situações em nosso meio. Pessoas que se afastaram da fé por diversos motivos. Algumas, porque se enriqueceram, outros, porque empobreceram, e tem os que enfrentaram outros problemas. Aliás, para se afastar da igreja, motivos é que não faltam. O afastamento é a fase inicial da sacudidura, ainda em tempo de retornar. Se você estiver sentindo algum dos sintomas de afastamento da igreja, tome uma atitude: reavive a sua fé antes que algo aconteça e a decisão pela vida eterna se torne tarde demais.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Quando JESUS volta? DEUS conhece a data. Ele tem, entre outros atributos, a onisciência, ou seja, conhece tanto o passado como o futuro. Isso é algo maravilhoso demais para compreendermos e explicarmos, mas Ele consegue saber o que ainda vai acontecer e quem estará envolvido.
Satanás, por sua vez, em relação ao futuro, trabalha tal como os homens, com a vantagem de ter muito mais inteligência e conhecimento. Ele trabalha com probabilidades, e tem margem de erro em relação a previsões futuras. DEUS, em relação a previsões futuras não tem margem de erro. Essas previsões, vindas de DEUS, se chamam profecias, algo que me atrai intensamente ao estudo.
Há, portanto, uma data na mente de DEUS para a segunda vinda de CRISTO. E DEUS age segundo os Seus planos, Ele não reage aos planos de satanás, pois antes do inimigo agir, DEUS já o sabia e já delineou o que fazer. Assim foi com a queda de Adão e Eva. Portanto, ninguém pega DEUS de surpresa, nem mesmo o Seu maior inimigo. Em relação aos planos de DEUS, de uma coisa podemos ter absoluta certeza: JESUS volta.
Mas nesses nossos dias, outra certeza podemos ter. O dia da volta de JESUS está próximo. Assim garantem as profecias, não uma ou duas, mas muitas. As condições proféticas estabelecidas para a volta de JESUS se tornaram realidade. Agora falta pouco, e esse não é tempo de vacilar na fidelidade ao que cremos. Agora não é tempo de sair da igreja, mas de nos firmarmos nela. Esse é um tempo em que já estamos assistindo as primeiras escaramuças da batalha final. A guerra já está entrando fortemente na igreja. O inimigo, por meio de seus agentes, invade a igreja. Uma das estratégias de satanás, muito eficaz, é manter a igreja morna, serve para ela não realizar a sua missão. Depois dessa estratégia vem outra, e já está chegando, a de oprimir os membros mais fiéis, para que vacilem na fé e saiam da igreja. Depois da opressão vem o decreto dominical, e para este vir, não falta muito tempo. Com o decreto vem forte sacudidura para separar o joio do trigo. E por fim, já durante as pragas, vem a quarta estratégia, a do decreto de morte, a última tentativa de subjugar o povo de DEUS. Esse ataque resultará na maior de todas as angústias entre o povo de DEUS. Mas quem permanecer fiel até o final, esse vencerá, e receberá a vida eterna.

escrito entre:   09/01/2010 a 14/01/2010
revisado em   15/01/2010


Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.


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