sábado, 23 de junho de 2012

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 13 - 2º Trim. 2012

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e Testemunho
Estudo nº 13 – Um ministério perpétuo
Semana de   23 a 30 de junho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar: “Com que se parece o Reino de DEUS? Com que o compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta. Ele cresceu e se tornou uma árvore e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos” (Luc. 13:18 e 19, NVI).

Introdução de sábado à tarde
Como se entende o verso acima? Resumidamente, o Reino de DEUS está em permanente crescimento. Sempre se expande.
Por um lado, DEUS é o Criador, e frequentemente agrega novas criações, embora tenha parado de fazer isso após a intromissão do pecado no Universo. Por um lado, na pessoa, esse reino se inicia minúsculo, mas cresce indefinidamente. E ainda por outro lado, a igreja iniciou pequenina, mas cresceu, foi perseguida, encolheu-se, contudo no tempo do fim tornou a crescer. E abrangerá pessoas no mundo inteiro, acolherá homens e mulheres de todos os lugares do planeta, e muitos, crendo o que a igreja ensina, serão salvos para a vida eterna.
“Durante séculos de trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte. De século em século, através de sucessivas gerações, as puras doutrinas do Céu têm sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações.
“"A que", perguntava Cristo, "assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?" Mar. 4:30. Ele não podia empregar os reinos do mundo como uma similitude. Na sociedade nada achou com que o pudesse comparar. Os reinos da Terra se regem pela supremacia do poder físico; mas do reino de Cristo são banidos cada arma carnal, cada instrumento de coerção. Este reino deve erguer e enobrecer a humanidade. A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam” (Atos dos Apóstolos, 12).

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A NOIVA ESTAVA LINDA - Esperança Para os Desapontados com a Igreja


Há um ar de desapontamento com a igreja em nossos dias. São muitas as vozes esmorecidas e muitos os olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva de Cristo. A desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em apresentações teatrais. O mais importante em certos cenários são os instrumentos, o som, o foguetório, os aplausos e o antropocentrismo. O desencanto também é provocado pela proliferação de grupos dissidentes. Tais grupos atacam a Noiva sem piedade, e em muitos casos os fiéis adventistas ficam chocados e desanimados. Perguntam eles: “Está a igreja perdida em matéria de fé e doutrina”? “Estão os pastores despreparados para enfrentarem os dissidentes”? “Por que tanta crítica e acusações contra a igreja adventista”?

Em momentos assim o desencanto faz o povo olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga e dias quando a igreja ainda via na Bíblia e no Espírito de Profecia razão suficiente para a instrução do povo de Deus. Tempos quando o povo de Deus era conhecido como o “Povo da Bíblia”. Épocas quando o constrangimento por ser adventista era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o mundo. No entanto é preciso lembrar que o Senhor jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos esses anos. Jamais deixou de ser Senhor. E ao falar da Sua igreja, declarou: “as portas do inferno não prevalecerão contra a ela” (Mt: 16:18). É animador saber que o Senhor da igreja está no comando. Ellen White, por sua vez, mostra que Deus está ao leme, através de uma experiência vivida em momentos de perigo.  

Quando eu me achava em viagem de Portland, no Maine, para Boston, muitos anos atrás, sobreveio-nos uma tempestade, e as grandes ondas nos arremessavam de um lado para outro. Caíram os candelabros, e as malas rolavam para cá e para lá, como se fossem bolas. Os passageiros estavam atemorizados, e muitos gritavam, na expectativa da morte. Depois de algum tempo, o piloto veio a bordo. O capitão pôs-se junto ao piloto enquanto ele tomava o leme, e exprimiu temor quanto à direção em que o navio estava sendo conduzido. “Quer tomar o leme?”perguntou o piloto. O capitão não se prontificou a fazer isso, pois sabia que lhe faltava experiência. Então alguns dos passageiros ficaram desassossegados, e disseram que temiam que o piloto os lançasse de encontro às rochas. “Quereis tomar o leme?”perguntou o piloto. Eles, porém, sabiam que não o podiam manejar”.

 Após esse relato ela aconselha: “Quando pensais que a obra se encontra em perigo, orai: “Senhor, fica ao leme. Conduze-nos através desta perplexidade. Leva-nos a salvo ao porto.” Então ela pergunta: “Não temos nós razão para crer que o Senhor nos conduzirá através, triunfantes?”(Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 390-391).

Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.
Em Apocalipse 21:9 a igreja (a Nova Jerusalém) é a Noiva de Cristo. Cabe, portanto, fazer uma comparação entre a igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Isso leva-me a pensar no dia do casamento da minha filha. Foi na cidade de Curitiba no dia 01 de janeiro de 2005.  Após o período de namoro, ela e o noivo, apaixonados, chegaram ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso. As principais testemunhas estavam atrasadas, a pianista não apareceu, o vestido apresentou defeitos de última hora e houve correaria, agitação e ansiedade. A noiva chorou pelos desencontros do dia. Os familiares estavam apressados e apresentavam faces carregadas de ansiedade. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.

Fui para a cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e o impensado poderia acontecer: a noiva não estaria pronta!

Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que na hora marcada ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita. A música (uma pianista caiu do céu), a ornamentação, as testemunhas (os atrasadinhos haviam chegado) e as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo? As horas de lutas, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele lugar: a noiva estava linda.

Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizarmos a igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta. Mas não precisamos temer. Deus através de Sua mensageira nos deu palavras de conforto e esperança.

Não há nenhuma necessidade de duvidar, de estar temeroso de que a obra não seja bem-sucedida. Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando serem ajustadas na direção da obra, Deus atentará a isso, e trabalhará para endireitar todo erro. Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que transporta o Seu povo, em segurança, para o porto” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 390).

Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração”. (Testemunhos para Ministros, p. 49).

A vinda do Senhor está mais próxima do que quando primeiro cremos. Que admirável pensamento é esse de que o grande conflito se aproxima do fim! Na conclusão da obra enfrentaremos perigos com os quais não sabemos lidar; não esqueçamos, porém, que os três grandes poderes do Céu estão operando, que uma mão divina se encontra ao leme, e que Deus levará a cabo os Seus desígnios. Ele reunirá um povo que O há de servir em justiça. Terríveis perigos se acham diante dos que têm responsabilidades na obra do Senhor – perigos cuja idéia me faz tremer. Mas vem a palavra: “Tenho a mão ao leme, e em Minha providência levarei a cabo o plano divino” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 391).

Chegará o dia, e não tarda, que veremos o rosto do Salvador. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!

E creio que todos nós também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!

Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou
Apocalipse 19:7.

 Pr. Érico Tadeu Xavier

Xavier hoje, está na Bolívia, como professor de teologia no SALT (Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia ) e editor da Revista Doxa. Ele também dá aulas no programa de mestrado do SALT campus IAENE (Bahia).

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um jeito inovador de emagrecer



Aproveite essa dica excelente já que estamos no inverno: um novo estudo sugeriu que dar uma caminhada no frio após uma refeição pode levar a perda de peso.

Isso acontece porque o frio ativa a produção de gordura marrom (a “gordura boa”), que é encontrada naturalmente no nosso corpo, e consome calorias para produzir calor. Ou seja, quando as pessoas estão em um ambiente gelado, a gordura marrom entra em ação, queimando nossas calorias para nos esquentar.

E, caso você esteja com medo de ficar doente por conta de sair de casa com tempo frio, saiba que o frio não é responsável, sozinho, por causar doenças como o resfriado, por exemplo. O que acontece é que no frio as pessoas costumam passar mais tempo em ambientes fechados e a transmissão de vírus fica mais fácil. Também, alguns tipos de vírus da gripe se multiplicam mais facilmente no frio.

Então, na verdade você pode estar até mais seguro no exterior. Mas se agasalhe bem, porque hipotermia, sim, é um perigo real.

O frio e a gordura marrom

Os cientistas já conheciam um tipo de relação entre a gordura marrom e o frio, por conta de um processo chamado termogênese (que equilibra a temperatura do nosso corpo), com o qual ela está envolvida, por produzir muito calor. Os animais que hibernam, por exemplo, geralmente têm bastante gordura marrom.

Nos seres humanos, ela é importante principalmente nos primeiros meses de vida, pois protege o recém-nascido do frio excessivo. Quando a gordura marrom é estimulada pelo sistema nervoso simpático, presente nas terminações nervosas em torno das nossas células, oxida-se facilmente, gerando energia em forma de calor.

A descoberta de que a gordura marrom pode ser ativada somente pelo frio e levar a perda de calorias foi um pouco “acidental”.

O Dr. Aaron Cypess, do Joslin Diabetes Center, clínica que pesquisa a diabetes em Boston, EUA, e sua equipe queriam saber se a droga efedrina podia funcionar como um gatilho para a produção de gordura marrom, e a resposta a isso foi que não.

Os participantes do estudo receberam ou efedrina ou placebo, e todos usaram um colete para esfriar o corpo, no qual circulava água a cerca de 14 graus Celsius. Eles usaram os coletes de refrigeração por duas horas, enquanto a atividade de gordura marrom era medida.

Todas as pessoas queimaram o mesmo número de calorias, mas os pesquisadores descobriram “que a efedrina não estava usando a gordura marrom para queimar caloria”, como explicou o Dr. Cypess. Segundo ele, ambos os métodos tiveram efeitos no sistema nervoso simpático, que ativa a resposta de “luta ou fuga” do organismo, como o aumento da pressão arterial. Mas só o frio ativou a gordura marrom.

Essa foi uma ótima descoberta, pois significa que os pesquisadores podem encontrar uma maneira de explorar o frio sem os efeitos colaterais associados com drogas para combater a obesidade. Por exemplo, a efedrina pode causar boca seca, insônia, dor de cabeça, ansiedade, além de outros efeitos mais sérios, geralmente relacionados ao abuso da droga ou devido à pré-disposição a doenças do coração.

O Dr. Cypess acredita que um método de combate pode ser simplesmente projetar coletes de refrigeração parecidos com o do estudo para ajudar as pessoas a perder peso.

O próximo passo da pesquisa é descobrir se o colete pode ajudar as pessoas a perderem tanto peso quanto o exercício físico. Para tanto, os participantes terão que usá-lo por semanas. Então, antes de começar a morrer de frio por aí, espere para ter certeza de que a façanha funciona!

sábado, 9 de junho de 2012

Comentário da Lição da Escola Sabatina - Dr. Bruce Cameron - Lição 11 - 2º Trim. 2012


Levando Informação à Igreja
(Atos 4 e 21, Números 3)
Introdução: Quando eu era um adulto muito jovem, a Escola Sabatina começava com relatórios. Relatórios sobre quantas peças de roupa foram dadas, quantos estudos bíblicos foram dados, quantos estudaram a lição diariamente e quanto dinheiro foi levantado para diversas causas. Então alguém lia uma “carta missionária” sobre um projeto da missão. Era chato de morrer. O relatório nunca me inspirou muito, a não ser culpa, se eu não podia levantar a mão por ter estudado todos os dias. A maioria dos membros decidiu pular o relatório e dormir mais um pouco. Quando a igreja me deu autoridade sobre a questão, os relatórios terminaram e a Escola Sabatina foi devotada exclusivamente para estudo e discussão da Bíblia. Minha experiência como jovem me deu uma propensão contra relatórios. Que papel os relatórios tiveram na igreja primitiva? Que papel os relatórios deveriam ter hoje? A natureza do relatório importa? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e descobrir!

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 11 - 2º Trim. 2012


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e testemunho
Estudo nº 11 – Levando informação à igreja
Semana de   9 a 16 de junho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar:Voltaram os apóstolos à presença de JESUS, e Lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Marcos 6:30).

Introdução de sábado à tarde
Quem não registra, não relata, não tem indicadores de desempenho, não sabe em que situação está. Tempos atrás, tínhamos o quadro comparativo da Escola Sabatina, agora não os vejo mais. A pergunta é: como sabemos se estamos crescendo ou se estamos retrocedendo, se não relatamos, se não comparamos o presente com o passado? Quais serão as correções a serem feitas? Como saberemos, se não há relatos? Qualquer organização sem relatórios anda às cegas, alguns pensam que está muito bem enquanto outros pensam o contrário, e os dois estão errados, porque não tem informação.
É notório o quanto empresas estão dedicando tempo e recursos para aperfeiçoar seus indicadores de desempenho. Seus gestores, sejam do nível estratégico, sejam do nível operacional, necessitam saber como tudo na organização está andando. Nas ações pela salvação de almas para o Reino de DEUS isso é ainda mais necessário e vital.
Nesta semana estudaremos sobre esse assunto, de vital importância. Temos que nos organizar melhor para sabermos onde estão as feridas e onde estamos sãos. Temos que saber como e onde agir para corrigir e como e onde apenas aperfeiçoar.

1.      Primeiro dia: Um princípio
Relatar é um princípio natural de seres inteligentes, e portanto, é também um princípio bíblico. Nós temos necessidade de contar àqueles que possa interessar o que estamos fazendo, e os outros tem interesse em saber, para nos ajudar, ou até mesmo para aprender. É a troca de opiniões e experiência.
Quanto mais o tempo tem avançado, desde a antiguidade, além de relatos, o ser humano fazia cada vez mais registros. Os registros servem para elaborar a trajetória histórica do que se fez. São vitais para organizações mais complexas, pois necessitam ser administradas considerando essa trajetória. Esses registros devem servir, no mínimo, para se diagnosticar (explicar os porquês) da situação presente para então planejar em direção ao futuro. O pastor Joe escreveu uma heresia ao dizer, na abertura da lição de hoje, que folhas de papel cheias de estatísticas servem para acumular poeira. Administradores profissionais devem perdoá-lo porque não entende do que escreveu. É exatamente o contrário, existem hoje softwares de computador para analisar esses dados e ajudar os gestores das organizações complexas, entre as quais está a nossa igreja, a tomar decisões mais adequadas para sua sobrevivência nesse mundo turbulento.
No caso de Atos capítulo 4, os apóstolos Pedro e João relataram à igreja a sua experiência na pregação. Eles haviam sido presos pelos membros do Sinédrio, porque estavam ensinando sobre JESUS. Lá foram investigados como se fossem maus elementos, perigosos e nocivos à sociedade e à ordem legal. Foram severamente ameaçados afim de pararem com esses ensinamentos. Demonstraram extremo ódio com os dois pregadores. Enfim, com ameaças os soltaram e recomendaram que nunca mais pregassem sobre o evangelho.
Uma vez soltos, foram direto para onde os irmãos estavam reunidos, e relataram o que havia acontecido. A igreja assim se tornou ainda mais unida do que antes, e orou unida pela pregação, com mais poder. Ao pedirem esse poder, unidos por inteiro, o lugar tremeu, e tiveram ainda mais poder do ESPÍRITO SANTO, e foram pregar com mais intrepidez que antes. Diz o verso 32 que “da multidão dos que creram era um o coração e a alma.” Estavam unidos, e nessa condição nada nesse mundo pode se intercalar entre o ser humano e DEUS. E qual foi a causa do aumento dessa unidade entre aqueles irmãos? Foi justamente aquilo que deveria tê-los enfraquecido, as ameaças por parte dos inimigos. Tendo Pedro e João relatado essas ameaças, a igreja passou a orar como um só coração, e tiveram o poder necessário para enfrentar a situação e não interromper a pregação.

2.      Segunda: “O que DEUS tem feito”
Os relatórios de atividades ajudam a integrar melhor aqueles que tem boa vontade, mas contribuem para aumento da oposição por parte daqueles que não estão bem intencionados. Foi assim com Paulo, quando retornou de uma de suas viagens missionárias. Ele relatou o quanto o trabalho fora abençoado em todos os lugares. E os que apoiavam exultaram em louvor a DEUS. Mas os opositores, que já vinham criando fragmentações na igreja local, e que não concordavam com Paulo, vendo que fora abençoado por DEUS, isto é, que DEUS concordava com ele, não se deram por convencidos de que estavam errados. Pelo contrário, reforçaram a divisão mediante mais firme defesa de seus errados pontos de vista.
Veja só como esses comportamentos funcionam. Aqueles que apóiam, eles oram pelo missionário. Ficam de alguma maneira ligados a ele. E se a ação missionária acontece no lugar onde os apoiadores moram, eles estão lá, presentes, apoiando com seus esforços. Logo, esses aí se alegram quando tudo dá certo, mas se entristecem se algo sai errado, e buscam ajudar para resolver.
Por sua vez, aqueles que são contra, ficam desejando que algo dê errado. Mas, se tudo dá certo, falam mal, dizem que os resultados são insuficientes, que tudo poderia ser melhor. E se realmente a iniciativa não é bem sucedida, exultam, e falta só cantarem hinos de louvor pelo fracasso.
Os relatórios são, como se costuma dizer, feedback, isto é, retorno do que se fez. Esse retorno irá confirmar se os esforços evangelísticos foram bem sucedidos ou não, e servirão para aperfeiçoar novos esforços no futuro. Portanto, são vitais.
Mas atenção para algo muito importante. Não podemos simplesmente classificar todos em dois grupos, os do contra e os favoráveis. Há muitos decididamente favoráveis que prejudicam, e outros, aparentemente do contra, que no entanto são favoráveis. Como assim?
Esses favoráveis de que estamos falando, são os ingênuos. Acham sempre que tudo vai dar certo, e estão despreparados para antecipar falhas de planejamento. Nesses casos, essas falhas realmente ocorrem, e bem que poderiam ter sido evitados.
E aqueles que aparentemente são contra, na realidade estão antevendo as tais falhas, e estão desejando ajudar a evitá-las, mas por vezes não são ouvidos, e são desconsiderados, e taxados como “do contra”. Na realidade eles são a favor, só que, querem ajudar a evitar fracassos, que eles estão percebendo antes da ocorrência.
E assim também há aqueles que aparentemente são contra, percebem certas falhas possíveis, mas essas falhas não são reais. Essas pessoas estão vendo as coisas erradas, mas não são inimigas na trincheira. Elas são pessoas boas, querem ajudar, apenas estão vendo algo irreal. Elas precisam ser conquistadas com diálogo, pois são honestas em seus pontos de vista. Assim há várias categorias de posturas entre as pessoas, desde um extremo, os que são a favor de modo realista e os que são contra de modo pessimista.
Na realidade relatórios são uma forma de prestar contas aos irmãos. São oportunidades de diálogo e de reflexão para aperfeiçoar o que se vem fazendo. Devem ser oportunidades para aperfeiçoar a unidade na igreja, portanto, para o recebimento de mais intenso poder do ESPÍRITO SANTO.

3.      Terça: A importância de relatar
Leia as passagens bíblicas abaixo, e busque imaginar o contexto onde esses relatos foram feitos.
“Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé” (Atos 14:27).
“Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles” (Atos 15:4).
“Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Mar. 6:30).
Paulo “E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério. Ouvindo-o, deram eles glória a Deus e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei. (Atos 21:19-20)”
Agora busque imaginar-se no cenário daqueles tempos, quando a igreja estava recém iniciando, e JESUS recém tinha subido ao Céu. Era tudo novidade, havia poucos cristãos, os desafios eram grandes, e a pergunta perigosa rondava: será que vai dar certo? Então, quando retornavam aqueles que foram às cidades distantes, os que ficaram estavam ansiosos para saber se tudo deu certo. Eles oravam pelos que iam a outras terras. Não havia comunicação fácil, senão por cartas, que levavam semanas e até meses para chegarem a seus destinos. A comunicação mais eficaz era mesmo ouvir por viva voz o que aconteceu. E quando os missionários retornavam com suas histórias, a comunidade da igreja ficava feliz em ouvir sobre os fatos. Eles assim sentiam que JESUS de fato tinha enviado o Seu ESPÍRITO, e este estava concedendo poder ao trabalho. Isso causava grande felicidade, e entusiasmava jovens a se prepararem para a continuidade da atividade missionária.
E nos dias de hoje, qual seria o bem de se fazer relatos?
Estamos no final da história. Há uma disputa por membros. Há milhares de igrejas e seitas cristãs como que guerreando pelas pessoas. Muitas delas enchendo suas igrejas, e seus donos enriquecendo por meio de um povo ingênuo, que facilmente se deixa enganar. Então, imagine-se a seguinte situação: um membro de sua igreja, com uma equipe, vai para uma cidade próxima afim de realizar uma série de conferências, antecipadamente bem planejada. Vez por outra, todos foram envolvidos, por exemplo, na distribuição de convites. Mas nas atividades diretas, um grupo menor está trabalhando. Então, passando uma semana, imagine-se no próximo sábado pela manhã o líder vá à frente da igreja, e dê o seguinte relato: esperávamos 50 pessoas, estão assistindo 90, e destas, 38 já demonstraram positiva apreciação pela mensagem. E dois líderes pastores de outras igrejas vieram pedir para que fizéssemos uma programação em suas próprias igrejas, pois querem que seus membros conheçam a mensagem genuinamente bíblico. Só dito isso, como se sentiria?
Pois bem, essa de fato é a finalidade dos relatos: entusiasmar pelas bênçãos que DEUS está concedendo, e influenciar a outros também se envolverem. O assunto continua amanhã e quinta-feira.

4.      Quarta: Relatórios e motivação
Vamos analisar o relatórios dos doze espias da terra de Canaã. O que eles disseram em comum, e o que disseram que divergia? Os doze disseram que a terra era boa, que produzia frutos excelentes, em abundância. E também disseram que as pessoas da terra eram prósperas, e algumas até eram gigantes no porte. Disseram que as cidades eram poderosas, fortificadas e bem guardadas. Nisso estavam todos em conformidade.
E no que divergiram entre eles? Dois disseram que era o momento de conquistarem a cidade, que DEUS, que já os havia miraculosamente tirado do Egito com mão forte, pois só pela força deles jamais teriam saído de lá, nem passado pelo Mar Vermelho, também faria maravilhas para conquistarem essa terra de gente poderosa, mas aviltados na adoração e nos costumes. Outros dez disseram que era impossível conquistar a terra. Ou seja, foram pessimistas e desacreditaram em DEUS e em Seu poder, do qual, eles mesmos eram testemunhas. Já tinham visto o poder de DEUS em ação, mas agora, olhando somente para si mesmos, temiam os guerreiros encastelados em suas fortificadas cidades. Esqueceram que tinham passado pelas águas sem se molharem, e que tinham visto todo o exército do faraó ser tragado por aquelas mesmas águas. As águas esperaram o povo de DEUS passar, mas deixaram os inimigos chegarem até o meio e então avançaram sobre eles sem piedade. E daqueles homens não voltou um sequer para casa, nem mesmo o arrogante faraó. Tudo isso, e muito mais, eles tornaram sem efeito ao desestimular o povo, desanimando-o à conquista de Canaã. Mas quando DEUS determinou que por sua dureza de coração, retornassem ao deserto, então sim, queriam, sem DEUS, conquistar a terra, pelo que foram derrotados.
O que faz um relatório mal elaborado! Ele tem a capacidade de levar ao fracasso. Sim porque ali a conquista era certa, não seriam eles que deveriam lutar, DEUS lutaria por eles. Apenas deveriam obedecer e avançar, como foi no Mar Vermelho. Mais tarde, os filhos deles viram os muros de Jericó ruírem sem que tivessem feito algo.
Ao fazermos os nossos relatos não devemos ser nem otimistas, nem pessimistas, e sim, realistas, ou seja, verdadeiros. Assim podemos classificar Josué e Cabebe. Daqueles doze espias, nenhum foi otimista, dez foram pessimistas e dois fora realistas. Se houvesse otimistas eles diriam assim: “vamos, que nós podemos conquistar”. Os pessimistas disseram: “não podemos conquistar, eles são gigantes e suas cidades fortificadas.” Já os realistas disseram: “vamos, porque DEUS lutará por nós.” Porque se deve classificar estes como realistas? Porque eles fundamentaram seus argumentos em fatos do passado, a realidade pela qual saíram do Egito.
A nossa incumbência hoje é mais ou menos parecida como a conquista de Canaã. Existem milhares de igrejas guerreando pelas pessoas, e muitas com sinais e maravilhas. Aos olhos do mundo, a Igreja Adventista é mais uma. E há um detalhe severo: se nós começarmos a falar o que nos foi incumbido, atrairemos impiedosa oposição, como na Idade Média. Então é cômodo dizer, vamos levando por um tempo... Mas os realistas dizem, vamos em nome de DEUS, que assim cumpriremos a ordem de JESUS, e concluiremos nossa tarefa, pois o ESPÍRITO SANTO nos acompanhará. Assim falam e assim agem os realistas de hoje.

5.      Quinta: Dando glória a DEUS
Em muitos lugares não temos, em nossa igreja, o costume de fazer relatos das atividades evangelísticas, nem de dar testemunho. E também é freqüente destes relatos e testemunhos, quando são feitos, alguns serem para exaltação própria. Sejamos honestos, isso acontece. E também não é tão incomum que, mesmo o relato se o testemunho vier de pessoa humilde de coração, há quem pense estar se promovendo e querendo chamar atenção a si. Há pouco espaço para que esse tipo de atividade na igreja ocorra como deve ser. Quando se fazem esses relatos e testemunhos, geralmente são fatos de repercussão, e isso é outro problema a superar. Pequenas vitórias pouco destaque tem merecido. Por exemplo, se fala com certa facilidade sobre o resultado de uma campanha evangelística ou de um estudo bíblico, mas pouco se ouve do efeito visível de um ou uma recepcionista da igreja, que acolheu diplomaticamente um visitante.
Mas é necessário que se informe a igreja sobre o que é feito, e principalmente, por parte de quem fez. Nesses relatos alguém vai ser honrado e exaltado, isso é certo. Então devemos fazê-lo para que seja DEUS, e nenhum ser humano. Uma vez que estamos em guerra, qualquer efeito positivo que se alcance por algo que se faça, sempre é obtido pelo poder de DEUS, que de alguma maneira agiu também.
Foi o caso de Pedro, naqueles tempos antigos. Entre os judeus havia divisão, herdada de tempos ainda mais antigos. Eles pensavam que os gentios não mereciam o evangelho, assim como seus pais pensavam que só eles eram exclusivamente o povo de DEUS. E Pedro, e outros apóstolos, os primeiros que foram pregar aos gentios, fora criticados por saírem das fronteiras de Judá. Mas ao retornarem, dando seu testemunho, e relatando o quanto DEUS foi poderoso em influenciar os corações dos gentios, e como se converteram, isso fez com que aumentasse o número de judeus a aderir ao conceito de que o evangelho era para todo o mundo. Então esses também deram glórias a DEUS. Logo, o que Pedro falou criou entusiasmo entre muitos judeus e eles se tornaram favoráveis à pregação entre outros povos.

6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Quais os objetivos dos relatórios de ações evangelísticas na igreja? São basicamente três: prestar contas à igreja; criar om contexto de motivação entre os membros da igreja bem como os envolvidos naquele trabalho e permitir que outros deem opiniões e façam recomendações para melhorar o trabalho.
E o contrário, quando esses relatórios não são feitos, e isso é mais comum que se imagina, geralmente por esquecimento ou falta do costume, tem-se percebido a ocorrência de conversas paralelas prejudiciais ao trabalho bem como a quem fala isso. O clima fica pior quando aqueles que estão no trabalho, daí sim, ocupam o púlpito e fazem reclamações do que está sendo falado, muitas vezes acusando-os de prejudicadores das ações missionárias. No entanto, em muitos casos, essas pessoas simplesmente gostariam de saber como tudo está sendo feito, e até apreciariam colaborar. Porém, como aparenta ser segredo, colocam-se a reclamar.
Vamos a um exemplo bem frequente. É feita uma série evangelística e ao cabo de duas semanas são batizadas mais de cem pessoas. Nada do que foi feito e como foi feito se havia relatado. Repentinamente aparecem esses novos irmãos. As perguntas que se fazem, e isso todos sabem, é assim mesmo: eles estarão mesmo preparados? Ou tomaram um banho em público? Como também é frequente, e isso é real, que grande parte desses novos irmãos saem da igreja nos próximos meses, por falta daquela informação como tudo foi feito e por falta dos porquês, as condições para conversas desfocadas estão dadas, e elas acontecem. Nem a igreja estava preparada para acolher esses novos irmãos, nem esses, certamente, foram devidamente preparados. Não basta apenas receber o conhecimento da verdade, é necessário que se convertam conscientemente. Tal procedimento em nada contribui para o enriquecimento espiritual da igreja. Geralmente aquelas pessoas que falam mal, gostariam de ter oportunidade de participar e de dar suas contribuições. Elas tem pontos de vistas diferentes de como tudo foi feito, mas não são os do contra. Como essa oportunidade não foi dada, tanto os evangelistas quanto essas pessoas não puderam crescer no conhecimento de como as coisas devem ser feitas. Em últimas palavras, a igreja ficou dividida, isto quer dizer, enfraquecida, e aqueles novos irmãos foram jogados num ambiente dividido para ficarem pouco tempo nele.
Ainda uma boa prática é o diálogo e o entendimento, com respeito mútuo. A unilateralidade é sempre prejudicial. Mas poucos são aqueles que estão dispostos a ouvir opiniões que divergem das suas. Há também muito orgulho para superar. Ainda não passamos pela fase do Pentecostes.
“Eloquência positiva é aquele que persuade com doçura, não com violência, ou seja, como um rei, não como um tirano” (Blaise Pascal).


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escrito entre:  09/05/2012 a 15/05/2011
revisado em  16/05/2011



Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

Corpus Christi - Você sabe o que significa?


Corpus Christi. Você sabe, realmente, o que isso significa?

Não é apenas o nome de uma cidade americana, no Texas. Trata-se de uma das principais celebrações da igreja Católica. Corpus Christi é uma expressão latina que significa corpo de Cristo. Acontece sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da “santíssima Trindade” que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa que exige o comparecimento obrigatório dos católicos que participam da missa, conforme estabelece a Conferência Episcopal de cada país.

A festa foi decretada em 1264 pelo Papa Urbano IV. Como nesse dia os devotos realizam procissões, em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa.

A razão de toda essa celebração é a “presença real e substancial de Cristo na Eucaristia”. Assim, acredita-se que o pão servido na cerimônia seja o próprio corpo real de Jesus. É conhecida, teologicamente, como “doutrina da transubstanciação”.

Este é, sem dúvida, um dos grandes temas divergentes entre católicos e demais cristãos. A razão principal está na aplicação literal que os católicos fazem da forma figurativa que Jesus utilizou na Santa Ceia. Ele declarou ser o corpo dEle, pão. E o vinho, sangue.

É oportuno lembrar que Jesus gostava de utilizar essas ilustrações ou comparações. Facilitava a comunicação dEle com as pessoas simples. Em João 14:6, por exemplo, Ele diz ser “o caminho”. Já no capítulo 10:7, Ele afirmou ser “a porta”. É óbvio que Ele não estava se transformando literalmente numa porta ou em uma estrada. Simplesmente falava de forma figurativa.

A Bíblia mostra claramente que a eucaristia (santa ceia) é uma cerimônia simbólica, uma lembrança do sacrifício de Cristo em nosso favor. Ao ser instituída por Jesus, substituiu a festa da Páscoa que simbolizava a libertação dos israelitas da escravidão, a preservação da vida dos primogênitos através do sangue do cordeiro e uma demonstração de fé no sacrifício que Cristo faria no futuro.

Após a vinda de Cristo para morrer na cruz, a páscoa passou a simbolizar a libertação dos homens da escravidão do pecado, a aquisição da vida eterna através do sangue de Cristo e uma demonstração de fé no sacrifício que Ele fez.

Essa comemoração, porém, não seria feita apenas uma vez por ano, mas em todo o ritual da ceia do Senhor. Portanto, a discordância entre católicos e não-católicos está justamente nessa transubstanciação ou não dos elementos (pão e suco de uva) no corpo de Cristo.

Amilton Menezes - Novo Tempo

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Falta Vinho no Casamento?


Está Jesus convidado para o nosso casamento? Está o Mestre na lista daqueles que almejamos ter em nossa festa? Faz Ele parte de nosso lar? Notamos no livro de João que Jesus e Seus discípulos foram convidados para as bodas de Caná. É significativo para todos nós que o primeiro milagre de Jesus foi realizado numa festa de casamento.
Algo curioso ocorreu nessa festa. Houve uma crise. Acabou o suco de uva! Não havia guaraná naquele tempo ou alguma outra bebida semelhante, que é usada nos casamentos modernos. Foi uma situação embaraçosa para os pais da noiva. Podemos imaginar o que isso provocaria em nossos dias: muito falatório!
O costume daquele tempo era de oferecer o bom vinho, ou suco de uva, logo no início, e depois que as visitas estivessem bem fartas e satisfeitas introduziam o suco inferior. Maria, a mãe de Jesus, sabia o que fazer. Ela indicou ao mestre-sala que Jesus resolveria o problema. Tinha fé e confiança em Seu Filho. Os servos foram comissionados a encher de água seis talhas de pedra, até a boca.
Qual não foi a surpresa dos convivas quando essa água foi transformada no melhor suco de uva que existia naquele tempo. Superbom! Todos ficaram maravilhados e não podiam compreender o que havia ocorrido. Realmente, a presença de Jesus num casamento é o pivô, o eixo, a mola, o fundamento, a base, a diferença… de um casamento insípido, sem graça e sem gosto, para um casamento saboroso, delicioso, refrescante como o mais puro suco de uva!
Apesar das crises dos casamentos modernos, notamos que os jovens querem casar-se. Passam pela primeira fase da lua-de-mel, têm os filhos, fazem os passeios, viajam juntos… é a fase do vinho bom.
Tudo é um mar de rosas! Porém, à medida que os anos vão passando, ocorre um fenômeno interessante: acaba o vinho! Acabam as juras de amor, as atenções, e o próprio amor que os uniu começa a se dissipar. Um novo elemento é introduzido: o vinho inferior, suco de uva de terceira qualidade.
A felicidade no lar depende da presença de Jesus em nossa vida. Somente quando Ele faz parte de todas as nossas atividades é que podemos realmente encontrar a felicidade. Somente através de Cristo é que a família cristã pode apresentar o bom vinho, o suco delicioso, desde o início de nosso lar até o fim de nossa vida. Oxalá Jesus seja um convidado permanente em nosso lar!
Leo Ranzolin é pastor aposentado
Originalmente publicado em http://novotempo.com/amiltonmenezes/2012/05/03/falta-vinho-no-casamento/

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Comentário da Lição da Escola Sabatina - Dr. Bruce Cameron - Lição 10 - 2º Trim. 2012

Evangelismo e Testemunho - Lição 10

 Uma Resposta de Amor
(João 14, Tiago 2, Romanos 8)
Introdução: Depois de passar por todas as lições até agora, você provavelmente sente que precisa testemunhar para outros. Você precisa fazer algo para avançar o Reino de Deus. Mas, depois de chegar do trabalho (ou da escola) e preparar uma refeição e comer e fazer algumas outras tarefas de casa, você só quer sentar e descansar. Dia após dia é isso que acontece. Por fim, você se sente culpado por olhar para trás e ver que não fez nada! A culpa é ruim? Se devemos ser motivados pelo amor e não pela culpa, como podemos mudar da culpa para o amor? Vamos mergulhar na Bíblia e ver o que podemos aprender sobre nossa motivação para testemunhar!

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 10 - 2º Trim. 2012


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e Testemunho
Estudo nº 10 – Uma resposta de amor
Semana de   2 a 9 de junho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar:Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos”. (João 14:15, NVI)

Introdução de sábado à tarde
Temos que entender mais sobre persuasão, pois facilmente apelamos para o medo da perda da vida eterna a fim de conclamar as pessoas a se envolverem. De maneira geral, isso é fácil de perceber: os membros de nossa igreja têm medo de se perderem, medo do juízo, da perseguição, do decreto dominical, das pragas e coisas afins. Isso é sintoma de que algo não está bem nas pregações e no ensinamento. Lembro-me, quando jovem, havia frequentemente pregações que assustavam. Ainda existem essas pregações. Mas esse não é o foco. Devemos ater-nos mais à salvação, não tanto sobre a perdição. A Bíblia está repleta de versículos sobre proteção nas horas difíceis. Devemos trabalhar para que as pessoas busquem mais fé, que confiem em DEUS, que entendam que Ele é amor. Desenvolver a confiança em DEUS, e explicar que o caminho da salvação é algo fácil. O difícil, na verdade, está na parte de abrirmos mão dos atrativos do mundo. Isso que devemos explicar.
Nessa semana entenderemos algo sobre a motivação que nos move ao envolvimento. Qual é a nossa motivação em sermos cristãos? E em desejarmos mudar o estilo de vida? E em nos envolvermos pelos semelhantes a também mudarem seu estilo de vida?

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