quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Donald Trump respeita quem guarda o sábado



“Tenho alguns funcionários que guardam o dia santo ao pôr do sol de sexta-feiras ao pôr do sol do sábado e, portanto, precisam sair do escritório mais cedo. São indivíduos trabalhadores e eu respeito sua dedicação e observância fiel. Quando viajam comigo, chego a programar o voo em meu jato para chegar a tempo de cumprirem as exigências religiosas das sextas-feiras. Eles têm suas prioridades e eu posso sacrificar algumas horas no escritório para esse fim. Sei que são dedicados e que não estão à procura de uma horinha extra de descanso.”

(Donald Trump e Robert T. Kiyosaki, Nós Queremos que Você Fique Rico, p. 223)

Nota: O empregador inteligente faria de tudo para ter e manter em seus quadros pessoas capazes de se sacrificar pela fidelidade aos princípios que abraçam. Se não estão dispostos a violar a consciência em relação a Deus, esses fiéis também não o farão em relação aos seres humanos e a seus superiores. Resumindo: são os melhores funcionários para se ter ao seu lado. Mais: grandes homens, como Trump, entendem a importância de se respeitar crenças alheias. [Michelson Borges]

Fonte: Criacionismo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento 16 renuncia! Profecia ou estratégia?


E agora? Segundo a agência Reuters o Papa Bento 16 anunciou, nesta segunda-feira, que vai renunciar do cargo no próximo dia 28. O líder católico disse em um comunicado que está “plenamente consciente da dimensão do seu gesto” e que renuncia do cargo por livre e espontânea vontade. Um dos motivos da renúncia seria sua idade avançada. O Papa tem 85 anos. O pontificado de Bento 16 começou em abril de 2005 e passou rápido.
Quem foi o primeiro papa? Quem está com a verdade? Quem manda na Igreja?
Estratégia ou profecia?
A Igreja católica preparou uma relação de papas, em que o apóstolo Pedro aparece como sendo o primeiro. Contudo, a história e a Bíblia não sustentam esta pretensão. Foi no quarto século de nossa era que mudanças aconteceram na política da Igreja primitiva, quando foram introduzidos conceitos metropolitanos e patriarcais no sistema episcopal. Havia quatro principais pretendentes a liderança da Igreja – os bispos de Roma, Constantinopla, Antioquia e Alexandria – sendo Roma e Constantinopla os predominantes.

A transferência da sede do governo imperial para Constantinopla, em 330 AD, contribuiu pesadamente para dar o primado ao bispo de Roma, porque agora era a figura mais importante na capital ocidental – Roma. O bispo de Roma, no trono dos Césares, se tornou o maior homem do Ocidente e logo foi forçado (quando os bárbaros invadiram o império) a tornar-se o chefe político e espiritual. Nascia um novo império eclesiástico – a união da Igreja Católica com o governo civil de Roma, tomando a forma da gigantesca Igreja Romana.
A última doação do imperador Constantino, entregando ao papa Silvestre o palácio imperial e a insígnia, e ao clero os orçamentos do exército imperial, representa, sem dúvida, uma transferência de poder. A igreja deixava de ser peregrina, perseguida e estrangeira, para se estabelecer como uma das mais poderosas organizações da Terra. É a partir daí que o papado adquire, formalmente, as suas características definitivas. Por isso, Silvestre (314 – 335 AD) pode ser considerado o primeiro papa.

Papa renuncia ao cargo


O papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro. Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de dois mártires. O Vaticano confirmou a notícia e afirmou que o papado vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido. Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a chefia da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por “não ter mais forças” para exercer o cargo. O pontífice afirmou que está “totalmente consciente” da gravidade de seu gesto. “Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renunciou ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro” [sic], disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.


Leia a íntegra do discurso de renúncia do papa Bento XVI:

“Caros irmãos:

Convoquei-os para este consistório, não apenas para as três canonizações, mas também para comunicar a vocês uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter repetidamente examinado minha consciência perante Deus, eu tive certeza de que minhas forças, devido à avançada idade, não são mais apropriadas para o adequado exercício do ministério de Pedro. Eu estou bem consciente de que esse ministério, devido à sua natureza essencialmente espiritual, deve ser levado não apenas com palavras e fatos, mas não menos com oração e sofrimento. Contudo, no mundo de hoje, sujeito a mudanças tão rápidas e abalado por questões de profunda relevância para a vida da fé, para governar o barco de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário tanto força da mente como do corpo, o que, nos últimos meses, se deteriorou em mim numa extensão em que eu tenho de reconhecer minha incapacidade de adequadamente cumprir o ministério a mim confiado. Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, confiado a mim pelos cardeais em 19 de abril de 2005, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h, a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, vai estar vaga e um conclave para eleger o novo Sumo Pontífice terá de ser convocado por quem tem competência para isso.

“Caros irmãos, agradeço sinceramente por todo o amor e trabalho com que vocês me apoiaram em meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. E agora, vamos confiar a Sagrada Igreja aos cuidados de nosso Supremo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e implorar a sua santa mãe Maria, para que ajude os cardeais com sua solicitude maternal, para eleger um novo Sumo Pontífice. Em relação a mim, desejo também devotamente servir a Santa Igreja de Deus no futuro, através de uma vida dedicada à oração.”




Nota: Segundo o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, a notícia foi uma “surpresa”. Nascido na Alemanha no dia 16 de abril de 1927, Ratzinger é o pontífice número 265 da Igreja Católica e o sétimo Chefe de Estado do Vaticano. O papa viria ao Brasil em julho para a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Segundo o jornal The Guardian, até que um novo Papa seja escolhido, o posto ficará vago. O pontificado de Bento 16 começou em abril de 2005, após a morte do papa João Paulo II, e o último papa a renunciar foi Gregório XII, em 1415. Segundo informações do jornal espanhol El País, um dos grandes favoritos para suceder Bento XVI é o italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, ex-patriarca de Veneza e membro do movimento ultracatólico Comunhão e Liberação.

Em março de 1977, Ratzinger tornou-se arcebispo de Munique e Freising e, menos de três meses depois, foi tornado cardeal pelo papa Paulo VI. Já sob João Paulo II, em 1981, Ratzinger tornou-se o líder da Congregação para a Doutrina da Fé (a velha Inquisição, com outro nome). Nesse cargo, Ratzinger reprimiu com força os teólogos que saíram de sua doutrina rígida e alienou outras denominações cristãs dizendo que não são “igrejas verdadeiras”. Chamado de Guardião do Dogma, ele combateu o sacerdócio feminino e condenou a homossexualidade, além de ser contra a comunhão aos divorciados que voltarem a se casar e a impedir o crescimento do laicismo dentro da Igreja. Por isso e outras coisas, Bento XVI não era dos papas mais populares (como o carismático João Paulo II), mas foi um “cérebro” da igreja, reajustando-a ao conservadorismo da Santa Sé.

O que se pode esperar do próximo papa? Será intelectual como Ratzinger ou mais enérgico e do “corpo a corpo”? Será carismático ou linha dura? Aguardemos o resultado do próximo conclave...[MB]

Leia também: “‘Renúncia do papa é uma decisão inédita na história’, diz pesquisador”
RETIRADO DO SITE: www.criacionismo.com.br

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